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Brenner Bianco sobe o rock alternativo “Outra Vida”

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O músico, produtor e arranjador Brenner Bianco tem 28 anos de carreira. Como intérprete, o artista, que estudou na renomada Berklee College Of Music, de Boston, EUA, lançou três álbuns desde que se profissionalizou — o último deles, “Castelo de Areia”, no final de 2021.

Mineiro de Juiz de Fora mas baseado há anos em São Paulo, ele falou à época do trabalho, disponibilizado após hiato de sete anos. “Minha essência musical sempre foi o rock. Sou um músico, acima de tudo, e tenho guitarristas como Joe Satriani e Larry Carlton entre minhas referências. Mas também admiro muito o trabalho do americano John Mayer, que bebe de diferentes fontes. Enfim, achei que deveria me fixar um tempo no estúdio, fazendo experimentações, estudando fusões sonoras. E ‘Castelo de Areia’ é resultado desse período ‘sabático’. Foi concebido com calma, produzido com bastante esmero e sem dúvida o resultado me satisfez muito. Musicalmente falando, o classifico com um álbum de pop alternativo, com elementos de rock, eletrônico e outros ritmos”.

Brenner é guitarrista dos bons e carrega, como informou no parágrafo anterior, forte DNA roqueiro. Por isso, de certa forma, sorriu aliviado ao constatar que o álbum “Castelo de Areia” alcançou o objetivo de ampliar seu público mais fiel. “Os fãs sempre estão abertos aos experimentos do artista que admira, portanto, quem me segue devido à veia roqueira, naturalmente acaba curtindo as faixas mais pop ou alternativas. E o fato do disco ter esse perfil mais pop criou curiosidade em muita gente que não conhecia meu trabalho — o que está sendo ótimo”, afirma, citando como exemplo as faixas “Livra-Te”, “Lenda Urbana” e a que dá título ao álbum.

NOVO SINGLE

No último dia de dezembro, Brenner Bianco sobe nas plataformas, via Tratore, seu novo single, mais uma vez com sonoridades modernas, caracterizadas pelo uso de samples. Trata-se do rock alternativo “Outra Vida”, composição dele com o letrista Ariel Iraneg. “Me tornei estrangeiro do meu próprio mundo / Vivo a eternidade medida em segundos / Alegrias tão rasas e medos profundos / Parece que tenho uma alma emprestada / De alguém que do mundo não crê em mais nada / Não vê mais nada, não espera mais nada”, diz um trecho da música mais uma vez produzida e arranjada por Brenner e Bruno Bona. Aliás, os dois tocam todos os instrumentos, com apoio nos backings de Luigi Carneiro.

“A letra fala das pessoas que estão tentando se adaptar à linguagem das redes sociais, onde se privilegiam os conteúdos fúteis e sem profundidade. A alegria apresentada nos posts muitas vezes é forçado, já que as pessoas querem agradar sempre”, explica Bianco, que não é muito adepto às redes. “Gosto de falar de produção musical, de coisas que acontecem no estúdio, e esses temas não interessam ao público em geral”, afirma.

Segundo ele, somente no período de pandemia, quando fez uma “imersão” no seu estúdio caseiro, chegou a compor 40 músicas — entre elas “Outra Vida”. Ao longo de 2023, o artista pretende selecionar mais três ou quatro faixas deste lote inédito, produzi-las e lançá-las nas plataformas. Faz parte também dos objetivos de Brenner Bianco em 2023 promover seu trabalho para além dos estados de São Paulo, Rio e Minas Gerais (onde se concentra a maioria dos seus fãs) e montar um novo show.

Ouça “Outra Vida”, novo single de Brenner Bianco:

 

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