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Ney leva show “Bloco na Rua” à Baixada Santista no sábado


Depois de apresentar, no último domingo (Dia das Mãe), o show do Rei Roberto Carlos, o Blue Med Convention Center, em Santos, programou para o próximo sábado, 18, a apresentação de Ney Matogrosso, que desde 2019 viaja o país e algumas cidades do exterior com a tour “Bloco na Rua”.

O artista entra no palco com um figurino que cobre o seu rosto. É como se todos os Neys que transitaram pela carreira do artista pudessem assumir o microfone. Quem está por trás daquela máscara? Todos eles (e os Neys que estão por vir também)! Não à toa, esta é a tour mais disputada de sua trajetória. Tanto que no dia 10 de agosto ganhará uma apresentação especial, no Allianz Parque, em São Paulo, para um público estimado de 40 mil pessoas.

Aos 82 anos Ney não para. O repertório foi selecionado enquanto Ney excursionava com o show anterior e o seu critério não foi o ineditismo: “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua o artista

O set list revela a diversidade do repertório: “Eu quero é botar meu bloco na rua” (Sergio Sampaio), de onde saiu o título da turnê, “A Maçã” (Raul Seixas/Paulo Coelho/Marcelo Motta), “Álcool (Bolero Filosófico)”, da trilha original do filme “Tatuagem” (DJ Dolores) “O Beco”, gravada por Ney nos final dos anos 80 (Herbert Vianna/Bi Ribeiro) e “Mulher Barriguda”, do primeiro álbum dos Secos e Molhados, de 1973 (Solano Trindade/João Ricardo), são algumas das músicas escolhidas por Ney.

Duas canções foram pinçadas do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner, lançado em 1975: “Postal do Amor”(Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e “Ponta do Lápis” (Clodô/Rodger Rogerio). Outro clássico que Ney nunca havia cantado é “Como 2 e 2” (Caetano Veloso), também está no roteiro.

O figurino, sempre aguardado com expectativa em se tratando de um show de Ney Matogrosso, foi criado sob medida pelo estilista Lino Villaventura. Luiz Stein assina o cenário, composto por projeções, e Juarez Farinon a luz do espetáculo, com supervisão de Ney. A banda é a mesma que o acompanhou nos últimos cinco anos, reunindo Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Almeida (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone).

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