
Depois do êxito da turnê “Jorge Vercillo 30’’, alusiva às três décadas de carreira, o cantor e compositor carioca renova o show, que agora tem por título “JV30 Part II — Mais Um Final Feliz” e tem nova concepção visual, assinada por Rafael Dragaud, responsável, entre outros, pela tour “Tempo Rei”, de Gilberto Gil. A estreia está marcada para o próximo sábado, dia 11, no Qualistage, no Rio de Janeiro.
O espetáculo apresenta um mergulho aprofundado nas múltiplas nuances do vasto e sofisticado repertório de Vercillo, que passeia da bossa nova ao ijexá, do samba ao R&B e do reggae ao jazz. Entre os clássicos, estão “Que Nem Maré” (vídeo abaixo), “Fênix”, “Homem-Aranha”, “Monalisa”, “Sensível Demais”, “Final Feliz”, “Encontro das Águas” e “Ela Une Todas as Coisas”.
O show também resgata canções mais recentes, como o ijexá “Só Quem Ama”, e traz uma nova leitura para “Fenômenos da Natureza”, “ressaltando, na primeira parte, o lado mais nacional e telúrico do artista”, como diz o press release. “Essa nova etapa tem um frescor. É como se eu estivesse recomeçando com toda a bagagem de 30 anos, mas com a leveza de quem quer experimentar outras possibilidades”, diz Vercillo.
O espetáculo, que inicia sua circulação pelo país neste segundo semestre, oferece experiências inéditas tanto aos que acompanham Vercillo desde os anos 1990 quanto às novas gerações que agora se aproximam de sua obra. Com um projeto de luz e projeções que evocam atmosferas e sensações, a apresentação se transforma em um rito audiovisual, ampliando a conexão afetiva do público.
Essa dimensão filosófica não está apenas no repertório, mas também na proposta cênica: uma busca consciente por contrastes, significados e sutilezas, mais conectada ao sentimento do que à lógica sonora. O próprio artista define esse conceito como uma “pluralidade não homogênea”, um jogo de camadas que equilibra o íntimo, o luminoso e o reflexivo.