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Em entrevista exclusiva, Leo Santana fala sobre sua fase atual

leo santana 2018

Um dos principais destaques da música baiana na atualidade, Leo Santana, que ficou conhecido no mercado como vocalista do grupo Parangolé – sobretudo com o megahit Rebolation, de 2010 –, promete consolidar ainda mais seu nome e seu trabalho ao longo de 2018. Tudo por conta da parceria firmada recentemente com a gigante WorkShow, de Goiânia, que passou a gerenciar sua carreira juntamente com a Salvador Produções, seu escritório artístico. Responsável por dezenas de grandes eventos em todo país e com cast variado, a WorkShow, sem dúvida, deve incrementar a agenda de shows do artista. Na entrevista a seguir, Leo Santana fala da nova parceria, de projetos e do seu Baile da Santinha, festival itinerante que também vem fazendo sucesso por onde passa.

Show Business + SUCESSO! – Até hoje, as pessoas associam você ao megahit Rebolation? Fale sobre a força desta música, que o revelou para o mercado.
LEO SANTANA – O Rebolation me deu régua e compasso, foi um hit que ganhou o mundo. Acredito que poucas músicas tenham tido a força que teve o Rebolation no Brasil, a ponto de atravessar as fronteiras e atingir o mundo. Costumo dizer que fazer sucesso é mais fácil, difícil mesmo é mantê-lo. E depois do êxito estrondoso do Rebolation, eu e minha equipe trabalhamos muito, vieram o Tchubirabirom e tantos outros sucessos de lá pra cá. Segui em um crescente excelente, amadureci como músico, cantor e compositor. A estrada me deu experiência e o povo, inspiração. Enfim, meu trabalho vem crescendo um pouquinho a cada dia. Tenho trilhado uma carreira sólida, resultado de um trabalho feito com carinho e cuidado.

Na fase solo, considera o DVD Baile da Santinha (2016) seu projeto mais importante?
Sem dúvida, o DVD Baile da santinha foi um marco na minha carreira. Pensamos em algo simples, em que eu pudesse estar mais perto do público, mostrasse mais a verdade do meu show. Não queríamos um DVD cheio de luzes, efeitos, palco gigante, nada de superprodução. Queríamos algo mais verão, mais a minha cara, algo em que as pessoas se sentissem mais perto de mim, se sentissem em casa e à vontade, com leveza e muita alegria. Aí apareceu Fortaleza, aquele lugar incrível. Eu me apaixonei logo de cara, tivemos várias idéias, o repertório já estava praticamente definido, e as ideias fluíram. Foi dali que surgiu o Baile – primeiro a turnê e logo em seguida o projeto que hoje roda as principais capitais do Brasil. O DVD de igual título foi um fenômeno. Todo repertório está na boca da galera e nos paredões. Estourou na internet e até hoje várias músicas tocam nas rádios.

Fale sobre o sucesso do Baile da Santinha ao longo de 2017 e no verão de 2018. Mais: fale sobre a temporada deste ano desta festa.
O Baile da santinha foi um sucesso em 2017, em todas as cidades onde foi realizado (como Feira de Santana, São Paulo, Fortaleza e Teresina). Nas quatro edições de verão em 2018 (em Salvador), tivemos os ingressos esgotados, com mais de 20 mil pessoas por semana. Esses bailes de verão acabam criando a temática das edições que virão ao longo do ano. Dia 16 de março, fizemos o Baile em Aracaju, e o sucesso foi total. E temos edições já confirmadas em Belém, Manaus, Búzios, Rio de Janeiro, Campina Grande e Tibau/Pipa (RN).

Você é sócio do Baile? Nas edições, vocês convidam outros artistas pra participar?
Sim, o Baile é um projeto e eu estou envolvido em todas as edições. Sempre convidamos outros artistas, misturamos funk, pop, reggae e até mesmo rock. O Baile da santinha tem uma temática própria – com anões, atores circenses, santinhas, diabinho, tequileiras, uma cenografia diferenciada, com muito led. E em geral são três horas de show.

Além das músicas que você trabalhou no verão – em especial Psiquiatra do Bumbum, gravada com Wesley Safadão –, o que pode adiantar em termos de lançamentos para os próximos meses do ano?
Tenho mais umas seis músicas para lançar ainda no primeiro semestre (entre web e rádios). Algumas delas vão ter clipes, algumas participações especiais. Devo gravar um novo CD em 2018 e manter a turnê #Vemcomogigante, que segue pelo Brasil afora firme e forte.

Você concorda com os críticos que dizem que hoje em dia a música baiana ficou restrita às micaretas e período de carnaval? Ou seja, o artista com o DNA da música baiana, se quiser tocar no rádio e fazer shows ao longo de todo ano, deve caminhar por uma linha mais pop, com menos percussão e mais guitarras?
Eu acho que música não tem rótulos, não existe música da Bahia, do Rio de Janeiro ou de São Paulo. O importante é ela tocar o ouvinte, independente da forma – se através da rádio, através de micaretas ou carnavais. Música tem que ser feita para ser ouvida e levar alegria ao público, independente do ritmo ou gênero. A minha música tem uma batida e um suingue gostosos. Faço música com a alma, canto com o coração, o povo quer alegria, o povo quer ser feliz, dançar, cantar, curtir, não existe uma fórmula básica, existe aquilo que o povo gosta e abraça.

Fale sobre o acerto com a WorkShow? Como vocês se aproximaram? Você já conhecia o pessoal da Work?
Fechamos uma parceria de empresariamento artístico e a WorkShow vai atuar junto à Salvador Produções na condução da minha carreira.

Você fechou parceria com o canal do Kondzilla? O acordo ajudou a potencializar seus views nas plataformas de vídeo?
Fizemos uma parceria em três clipes (Várias novinhas, Encaixa e Vai dar PT) e foi bem bacana. O Kondzilla é um super parceiro, a equipe dele é muito profissional. E o canal tinha a cara daquelas três musicas que gravamos e lançamos lá. Foi uma parceria massa para as duas partes. Meu público passou a conhecer o trabalho dele e vice-versa.

Que tipo de artista/música você costuma ouvir quando está em casa ou no carro?
Ouço de tudo, muitos gêneros, artistas diferentes. Gosto muito de rap, pop, reggaeton, pagode, axé e arrocha.

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