No início de 2020, o diretor Miguel Falabella anunciou para 5 de março daquele ano a estreia, no Teatro Santander (em São Paulo) do espetáculo “Donna Summer Musical”, que desde 2018 é sucesso de púbico e crítica nos Estados Unidos. Mas por conta da pandemia, o espetáculo, que retrata a vida e a carreira da cantora ícone da disco music, foi suspenso, retornou em algumas datas esporádicas no final do ano e agora prepara-se para finalmente entrar em temporada regular — a partir de 18 de fevereiro, seguindo uma nova rotina de protocolos e com limitação de público a 40% de ocupação da plateia.
O espetáculo tem como protagonistas as atrizes Jeniffer Nascimento, que interpreta a diva no auge da carreira – “Disco Donna” – e Karin Hils, como “Diva Donna”. Com texto original de Colman Domingo, Robert Cary & Des McAnuff (adaptado por aqui por Falabella) e músicas de Donna Summer, Giorgio Moroder & Paul Jabara, o musical retrata a vida eletrizante da diva, seus amores tempestuosos e hits planetários que a fizeram uma das mais importantes personalidades da história da música mundial, mostrando três fases de sua trajetória: Jovem Donna, na pré-adolescência, Disco Donna no auge do sucesso e nos seus 50 anos, já no topo de sua carreira, Diva Donna.
A cantora norte-americana, em foto dos anos 1970
Uma das maiores e mais carismáticas artistas da história da música contemporânea mundial, com uma voz de alcance invejável, Donna Summer recebeu os títulos de “Rainha da Disco Music” e “Rainha da Dance Music”. Em toda sua carreira, ganhou cinco prêmios GRAMMY, vendeu mais de 200 milhões de discos e foi a primeira artista a ter três álbuns duplos consecutivos a atingir o primeiro lugar nas paradas da Billboard nos Estados Unidos. Em 1978, Donna Summer ainda ganhou um Oscar de Melhor Canção Original com seu single “Last Dance”, da trilha sonora de “Até Que Enfim é Sexta-Feira”.
Na trilha sonora do espetáculo, que aborda temas como o racismo, igualdade de gênero e empoderamento feminino, estão os sucessos mundiais da grande estrela, músicas que já fazem parte do inconsciente coletivo das pessoas, como “I Feel Love”, “Love To Love You Baby”, “MacArthur Park”, “On the Radio”, “Bad Girls”, “She Works Hard for the Money”, “Hot Stuff” e “Last Dance”. (fotos de Jairo Goldflus).
Assista um trecho do espetáculo, com a interpretação de “I Feel Love”, clássico de Donna Summer:
