Destaque

Sergio Affonso é homenageado pela Billboard

sergio affonso 3

O presidente da Warner Music Brasil, Sergio Affonso, há exatos 30 anos na companhia, foi escolhido recentemente como um dos “Powers Players Internacionais” pela revista norte-americana Billboard. A publicação faz anualmente uma homenagem às mais de 100 principais empresas que impulsionam o mercado musical fora dos Estados Unidos. Os homenageados incluem presidentes de gravadoras, editores musicais, empresários independentes e gerentes de artistas, entre outras categorias de profissionais que trabalham no ramo.

A honra a esses importantes profissionais nasce de uma homenagem póstuma ao executivo Michael Gudinski, que morreu em 2 de março deste ano, e foi escolhido como o principal player deste ano. Michael revolucionou o mercado internacional com a criação da Mushroom Group, na Austrália, ao longo de mais de 50 anos de carreira. A inclusão de Affonso deve-se ao importante trabalho que ele vem há anos desenvolvendo no sentido de ampliar a participação dos artistas brasileiros em projetos internacionais e do apoio que vem dando àqueles que se arriscam a desenvolver carreiras no exterior, como Anitta, por exemplo.

“A ferramenta digital, a internet, os serviços de streaming universalizaram a música. Hoje, uma música tem uma chance maior de chegar lá fora muito mais rápido do que antigamente. Então eu acho que a internet e os serviços digitais democratizaram essa possibilidade. Pode haver um cara, nesse momento, lá no Curdistão, ouvindo uma música da Anitta, da Ludmilla ou do Ferrugem. Eu por exemplo adoro música estranha. Se você olhar minha playlist, só tenho música árabe, música do Marrocos, música indiana, porque eu gosto de descobrir o que está rolando. Então, eu acho que isso deu uma abertura muito grande para música. Mas tem outra coisa: depois da Bossa Nova, nós colocamos lá fora uma outra música altamente dançante e contagiante, que é o funk. Muita gente no Brasil execra, fala mal, tem muita coisa ruim mesmo. Tem coisas que doem no coração, mas é uma música para dançar, não é uma música para filosofar. E isso ajuda muito porque, o público em geral, que consome música hoje no mundo inteiro, é um público muito jovem. Então está interessado em se divertir e eu acho que tudo isso ajudou bastante na abertura para esses artistas”, disse ele recentemente em entrevista.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Topo