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Art Popular sobe volume de trilogia “Batuque de Magia”

art popular 22 dez

Um dos grandes nomes do samba/pagode nos anos 1990, a banda Art Popular nasceu na época em que nem o CD existia ainda. As transformações tecnológicas se deram, o CD foi engolido pelos formatos digitais, mas os artistas talentosos e capazes de se reinventar (caso deste grupo paulistano)  acompanharam as mudanças.

Prova disso é este segundo volume da trilogia “Batuque de Magia”, o “Cavaquinho”, lançado nesta quarta-feira pela ONErpm, e que ainda conta com um clipe no canal oficial do grupo no YouTube. O projeto total deste que é o  22º álbum da banda é composto por 24 faixas, sendo 23 inéditas. Quando os fãs souberam do manancial de composições que o grupo estava para soltar, sugeriram aos integrantes que fosse feito em moldes contemporâneos (em partes, vídeo e áudio lançados de forma separada).

Assim chegamos ao segundo volume, “Cavaquinho”, “ensanduichado” entre “Pandeiro” (o primeiro) e “Tan Tan” (que será o terceiro). Os nomes dos instrumentos indicam o viés de cada um dos volumes. Pandeiro está mais ligado ao samba tradicional, por isso foi escolhido para batizar o lote de músicas que trafegam pelo partido alto. Já Tan Tan tem uma sonoridade mais festiva — logo, foi apontado para cravar o nome do terceiro grupo de músicas que, não por acaso, serão lançadas mais perto do Carnaval (aconteça ou não nas ruas e avenidas).

Já o cavaquinho remete ao samba mais romântico, por isso é o instrumento musical que caracteriza as sete canções que compõem este segundo volume de “Batuque de Magia”. “A ideia começou dentro do grupo de fãs no (aplicativo) Telegram. Eles souberam da quantidade de músicas que tínhamos, suficientes para um disco triplo, e meio que nos convenceram a lançar as canções agrupadas, como em uma playlist de plataforma de streaming”, explica Leandro Lehart, autor das sete composições.

Há que se dizer que a prova de que o Art Popular não se desvinculou de suas origens está nas parcerias que Lehart tem nas composições. Ele assina com Jorge Aragão “Até que Aprendi”; com Pedrinho da Flor, “Meu Querer”; “Navalha” foi escrita com Marcio Alexandre e Juninho Itaguaí e “Sonho Interminável”, com Cleber Augusto.  Completam o repertório de “Cavaquinho” as faixas “Agonia”, “Ouro em Pó” (que chega acompanhado de um clipe) e “Sabiá”.

Aém de Leandro Lehart, o Art Popular é composto por Denilson Franco, Evandro Art, Malli, Ricardo Lima e Tcharlinho.

Assista ao vídeo de “Ouro em Pó”, destaque do novo álbum do Art Popular:

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