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Na França, Castello Branco é reeleito Chairman da CISAC

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Foto de Miguel Sá

O brasileiro Marcelo Castello Branco, diretor-executivo da União Brasileira de Compositores (UBC), acaba de se tornar o primeiro latino-americano eleito (2019) e reeleito (2022) por unanimidade como Presidente do Conselho de Administração da Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores (CISAC), a principal rede mundial de sociedades de autores e gestoras de direitos autorais.

Sediada em Paris e fundada em 1926, A CISAC protege e defende os direitos de mais de quatro milhões de criadores através de suas entidades, estabelecidas em 122 países dos cinco continentes. Ela é composta por representantes das seguintes sociedades de autores: APRA (Australásia), ARTISJUS (Hungria), ASCAP (EUA), Bildupphovsrätt (Suécia), BMI (EUA), GEMA (Alemanha), JASRAC (Japão), KOMCA (República da Coreia), LIRA (Países Baixos), ONDA (Argélia), PRS para Música (UK), SACD (França), SACEM (França), SACM (México), SADAIC ( Argentina), SAMRO (África do Sul), SIAE (Itália), SOCAN (Canadá), VEGAP (Espanha) e UBC (Brasil). A associação brasileira ingressou na CISAC em 1946, com apenas quatro anos de atividades. Desde então, participa das lutas da entidade, inclusive de seu conselho diretivo e sempre marcando presença nos encontros do Comitê Latino-Americano e do Caribe. Agora, vê seu CEO alçado mais uma vez ao posto de Chairman da entidade.

O Conselho Administrativo, que terá o brasileiro à frente, é o órgão da CISAC responsável pelas decisões estratégicas e administrativas da confederação e o mandato dos integrantes é de três anos. A nomeação de Castello Branco foi realizada na última quinta-feira, 23 de junho, na primeira reunião do novo Conselho, em Paris, que contou com a presença de três novas sociedades-membros da CISAC: BMDA (do Marrocos), DAMA (Espanha) e VG BILD-KUNST (Alemanha).

Durante a cerimônia, o executivo brasileiro afirmou: “Estou profundamente honrado por ser renomeado como Presidente do Conselho da CISAC. Com esta posição vem a enorme responsabilidade de trabalhar em conjunto com todos os meus colegas, e com a equipe CISAC, para lidar com as constantes e intermináveis mudanças no cenário da música global. Nossa responsabilidade e olhar é para os quase quatro milhões de membros em todo o mundo, para quem a CISAC trabalha para construir um ambiente melhor e mais justo. Este é um momento de adaptabilidade, de um entendimento comum de como continuar melhorando e criando mais valor para comunidade de autores e criadores”.

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