Após divulgar a data de lançamento de seu novo álbum “Jardineiros” para esta sexta-feira, 21 de outubro, o Planet Hemp antecipa que o projeto conta com um rol e tanto de participações especiais. Além do paulistano Criolo em “Distopia”, primeiro single do projeto, lançado em setembro pelo grupo — “misturando rock, rap e reggae, tudo isso temperado com muita atitude, o discurso subversivo e a proposta questionadora de sempre” – mas que não envelhecem nunca” –, o álbum, com um total de 15 faixas, conta com outros convidados.
É o caso de Black Alien (membro honorário da banda carioca, que participa na faixa “O Ritmo e a Raiva”), o jovem trapper e fenômeno da música urbana argentina Trueno (na track “Meu Barrio”), o duo Tropkillaz (em “Ainda”), um sample da funkeira MC Carol de Niterói (“Onda Forte”) e o trio carioca de música eletrônica Tantão e Os Fita (“Veias Abertas”), este último formado pelo artista visual, vocalista e compositor Carlos Antônio Mattos (Tantão) e pelos produtores Abel Duarte e Cainã Bomilcar, entre outros.
Após um hiato de 22 anos, a banda atualmente formada por Marcelo D2, BNegão, Formigão, Pedro Garcia e Nobru se prepara para lançar o quarto álbum de estúdio do Planet Hemp. A distribuição é da Som Livre, com a qual a banda assinou contrato no meio do ano. Conforme divulgado recentemente, o disco foi produzido pela própria banda, ao lado de outros grandes nomes da indústria como Mario Caldato, responsável pela finalização do álbum em Los Angeles (EUA), Nave e Zegon.
No ano que vem, a banda Planet Hemp completa 30 anos de carreira — ainda que neste período, tenha havido pequenas paralisações, para que Marcelo D2 pudesse tocar seus projetos solo. Mas apesar dos shows, em geral projetos especiais, a banda não lança nenhum álbum inédito desde 2000 (“A Invasão do Sagaz Homem Fumaça”).
O Planet Hemp é uma banda underground que habita o mainstream e até hoje se mantém como referência para antigas e novas gerações. Marcelo D2 fala sobre a volta do grupo à cena e celebra o engajamento do público jovem: “O Planet é um movimento, somos mais do que só uma banda e nosso coletivo está de volta! Estamos vivendo um momento importante no nosso país e temos muito o que falar. É muito satisfatório ver a molecada de hoje em dia curtindo o Planet, afinal nosso último álbum tem mais de 20 anos”. BNegão complementa em nome da banda: “Vamos continuar construindo nossa história e queremos que o público faça parte disso. A proposta? Repense, reflita, recuse, resista”.