Um dos mais importantes movimentos da Música Popular Brasileira, o Clube da Esquina tem sua história contada no livro “De Tudo Se Faz Canção – Os 50 anos do Clube da Esquina”, editado pela Garota FM Books e a Kuarup. Organizado por Márcio Borges (um dos principais letristas do Clube da Esquina) e Chris Fuscaldo (pesquisadora musical e biógrafa), o livro foi produzido em 2022 para celebrar as cinco décadas do álbum que revolucionou a música brasileira. O lançamento está marcado para o próximo dia 24 de março (sexta-feira), às 19h, no Espaço Kuarup (Rua Alves Guimarães, 309, Pinheiros).
Márcio Borges e Chris Fuscaldo estarão no local para autografar os exemplares e haverá uma apresentação de Telo Borges em um tributo ao legado de Milton Nascimento, Lô Borges e do próprio Márcio, entre outros mineiros que deixaram sua marca na história da música. No pocket-show, dois jovens artistas convidados: a cantora Sarah Renata e o cantor Tuia, além da veterana cantora Alaíde Costa, a única mulher e a única de fora do grupo dos mineiros convidada a gravar uma faixa no LP de 1972 — “Me Deixa em Paz” (composição de Lô e Milton).
Em várias enquetes promovidas por veículos de imprensa junto a críticos musicais, o álbum “Clube da Esquina”, gravado por Milton Nascimento e Lô Borges em 1972, foi eleito o melhor disco já lançado no país. Editado pela Garota FM Books – e visando os fãs estrangeiros – o livro é bilíngue (Português/Inglês) e reúne depoimentos longos dos músicos envolvidos na produção, além de textos de Márcio Borges e uma biografia do movimento que colocou Minas Gerais no mapa da música brasileira escrita por Chris Fuscaldo.
Além de um faixa a faixa escrita por nomes como Ana Maria Bahiana, Charles Gavin, Patricia Palumbo, Kamille Viola, Ricardo Schott, Renato Vieira, Leandro Souto Maior, Bento Araujo e outros pesquisadores musicais, o livro conta ainda com um prefácio e um posfácio contando como foram as comemorações em 2022, com depoimentos de atores do musical “Os Sonhos Não Envelhecem”, de Ricardo Alexandre (editor do podcast Discoteca Básica) e de Marcos Sabino, produtor do Festival Marazul, realizado em Niterói, onde o LP foi pré-produzido entre 1971 e 1972.