A mais recente turnê dos fundadores da icônica banda Legião Urbana e Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá chega a São Paulo no próximo fim de semana. Intitulada “As V Estações” — parte do projeto que celebra os álbuns da Legião Urbana — a tour estará na sexta-feira em Campinas (Expo Dom Pedro) e no sábado na capital paulista (Espaço Unimed).
Além de Dado (guitarra e vocais) e Bonfá (bateria e vocais), as apresentações contam com André Frateschi (vocal e bateria), Mauro Berman (direção musical, baixo e teclados), Lucas Vasconcellos (guitarra e violão) e Pedro Augusto (teclados). “Ver a resposta das pessoas e sentir essa conexão forte e positiva entre nós é muito bom, muito potente. Tudo isso aconteceu de forma orgânica! Essa energia permeia a minha vida”, vibra Marcelo Bonfá.
“Essa ideia de comemorar, celebrar os trinta anos de cada álbum, e juntar de novo uma banda, subir nos palcos e reencontrar o público, foi algo muito emocionante; a gente pôde perceber que tudo o que fez esses anos todos ainda têm uma relevância grande”, reflete Dado Villa-Lobos, que, ao lado do amigo e do genial Renato Russo, criou a banda em 1982, na cidade de Brasília.
O reencontro dos dois remanescentes da Legião Urbana para uma série de shows que celebrava 30 anos do disco de estreia teve início em 2015. Na ocasião, o cantor André Frateschi e os músicos que estão na tour assumiram o desafio de apresentar ao lado de Dado e Bonfá músicas que marcaram muitas gerações de fãs. Após se debruçar sobre o repertório do primeiro disco, Legião Urbana, os músicos mergulharam nas canções dos álbuns seguintes. Em 2017, teve início a tour que contemplava os discos “Dois” e “Que País é Este?”. Já na turnê atual, “As V Estações”, lançada em 2023, foi a vez de revisitar os álbuns “As Quatro Estações” e “V”.
“Os shows são embalados por intensa carga emocional numa espécie de catarse durante mais de duas horas. Tantos anos depois, é possível ver uma plateia formada por fãs da banda levar seus filhos e netos para reviver essas canções. O resultado é um público diverso, com pessoas de todas as idades cantando em uníssono músicas que não eram apresentadas nos palcos desde o fim da banda Legião Urbana, há mais de 25 anos. São apresentações analógicas, cheias de som e fúria que mantêm viva a chama do rock”, informa o press release.
“A sensação que eu tenho quando estou ali com as pessoas, com a banda e com quem está assistindo é de conexão, uma coisa humana, quente, verdadeira, que atinge a gente de verdade. Eu saio transformado de todo show! O bonito é perceber que isso está vivo não apenas dentro de mim, mas dentro de um monte de gente”, conclui André Frateschi.