
O cantor Vitor Kley apresentou na sexta-feira, 25, seu mais novo álbum, “As Pequenas Grandes Coisas”, que sucede o bem avaliado “A Bolha”. Nos últimos dois anos, ele diz que reservou um tempo para tomar fôlego, encerrar ciclos e conceber este que é o sexto disco de sua carreira e talvez o melhor de todos em termos de repertório e de sonoridades.
Pela primeira vez, o artista gaúcho radicado em São Paulo assina também a produção musical, trabalhando ao lado de Paul Ralphes, Giba Moojen, Marcelo Camelo e Felipe Vassão, com liberdade criativa para criar os arranjos das 11 canções, todas autorais (algumas com parceiros). A unidade é costurada pela voz e violão inconfundíveis de Kley. A temática de amor permanece, mas agora ganha reforço filosófico e existencial.
O destaque principal do disco é a otimista e vibrante “Que Seja de Alegria” — em termos sonoros, uma fusão entre MPB e funk-RnB-soul com batida quebrada ao estilo Jorge BenJor e Tim Maia. A balada “Uma Porrada de Problema”, na linha dos principais hits do artista, também merece citação. O miolo do álbum reserva outra balada típica de Vitor em “Vai Ficar Bem” e um pop rock dançante oitentista com “De Novo”. Ao lado de Marcelo Camelo (que também foi um dos produtores), ele embarca no samba “Tudo de Bom (Ô Moça)”, outra faixa que merece ser apreciada.
Ouça “As Pequenas Grandes Coisas”, novo álbum de Vitor Kley: