Ana Castela surpreendeu seus fãs em depoimento recente, após um show, que pode refletir no futuro de sua carreira. A Boiadeira, que em 2024 ganhou o Latin GRAMMY na categoria Álbum de Música Sertaneja, parece estar disposta a abrir mercados fora do Brasil. Ela e seus empresários perceberam o quão importante é vencer uma premiação dessas, o que isso representa em termos de reforço de marca, prestígio e networking. E já agendaram uma viagem aos Estados Unidos para participar de reuniões com produtores e outros profissionais da indústria.
“Eu gosto muito do que eu faço, da minha música, dessa mistura de ritmos e sei que há muita gente boa no exterior que pode agregar ao meu trabalho. O pessoal do reggaeton, por exemplo. Também quero conhecer outras culturas, por isso tomei esta decisão”, disse ela, que não confirmou o período em que pretende se ausentar do Brasil, nem se deseja fazer essa “imersão internacional” para implementar os conhecimentos e parcerias em lançamentos dentro do Brasil ou se realmente pensa em se fixar por longos períodos no exterior, gravando inclusive em outros idiomas.
Vale lembrar que, embora tenha o apelido de Boiadeira e seja estrela de eventos rurais, Ana não é propriamente uma artista do gênero, como Lauana Prado e Simone Mendes. A mistura do funk e de batidas eletrônicas ao sertanejo, presente em muitas de suas canções, por vezes se confunde com o pop, o que pode facilitar em parcerias com artistas e produtores da urban music e do pop, sejam latinos ou americanos. Tomara que a viagem seja produtiva. Quem sabe, depois de Anitta, Ana Castela se transforme na nova estrela brasileira da indústria da música em nível mundial. A gente aqui vai torcer por isso.