
Profissional com mais de 40 anos de serviços prestados à indústria da música, Marcelo Castello Branco, atual CEO da União Brasileira de Compositores (UBC), receberá no próximo dia 5, no Rio de Janeiro, a Medalha Tiradentes, mais alta honraria do estado fluminense, concedida pela Assembleia Legislativa a pessoas e entidades que prestam relevantes serviços à causa pública.
A entrega, que ocorre anualmente, será realizada no Palácio Tiradentes (centro do Rio), a partir das 10 horas da próxima segunda-feira, dia 5. “Este será, sem dúvida, um momento de grande emoção e reflexão, um reconhecimento da minha trajetória ao longo dos anos na música e de tudo que ela me proporcionou, transformou e continua a transformar a minha vida e a de muitos de nós, profissionais deste mercado”, afirma o executivo. Em anos anteriores, outros nomes da música receberam a honraria (imagem abaixo), como os cantores Belo, Jorge Vercillo e Benito di Paula e a cantora Ludmilla.

Castello Branco está à frente da UBC desde o início de 2016. Neste período, não apenas vem trabalhando pelos interesses da associação — a maior entre as sete que administram o Ecad — como lidera grupos que atuam junto aos poderes constitucionais (em todas as esferas) na aprovação de leis e normas que beneficiam a classe artística, em especial os compositores — entre elas as leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, aprovadas durante a pandemia.
Desde 2019, ele é presidente do Conselho de Administração da Confederação Internacional das Sociedades de Autores e Compositores (CISAC), principal rede mundial de sociedades de autores e gestoras de direitos autorais. Por conta disso, nos últimos meses o executivo tem liderado movimentos no Brasil e no exterior pela regulamentação de leis visando proteger os criadores de conteúdo, em especial compositores, diante da expansão desenfreada da chamada Inteligência Artificial.
Ao longo de sua trajetória, Marcelo Castello Branco trabalhou em duas das maiores gravadoras do mercado. Foi Presidente da Universal Music Brasil, Cone Sul e Península Ibérica, e da EMI Music Brasil, América do Sul e América Central. Também foi vice-chairman do Conselho do Latin GRAMMY, academia junto à qual ainda atua, agora em outras funções.