Com mais de 25 anos de carreira, sucessos como “Amor de Chocolate”, “Se Joga” e “Chantilly”, Naldo Benny é um dos astros do movimento funk melody carioca (primeiro com o irmão Lula, com quem fazia dupla, e depois de forma solo). Tal movimento deu visibilidade ao gênero, que acabou se expandindo para todo o país e gerando variações sonoras e nas letras — às vezes questionáveis em termos artísticos e “poéticos”.
O fato é o artista vai “virar a chave” e gravar um audiovisual especial no próximo dia 20, no Rio de Janeiro, intitulado “Casa do Naldo”. O registro, focado no samba/pagode, será feito em show a ser realizado no Faro Beach Club, com as participações de Xanddy Harmonia, Suel, Pagode do Adame, Orochi e MC PJ 23, entre outros. Mais: terá uma homenagem ao cantor e compositor Arlindo Cruz, de quem Naldo vai apresentar sua versão para “O Bem”, lançado hit pelo sambista em 2011. Na ocasião, estará acompanhado por Arlindinho, filho do ícone do samba.
“Sou muito fã do Arlindo Cruz, de sua trajetória no mercado da música e da grande contribuição dele ao samba e à MPB. Lembrei esses dias que eu já cantei com Arlindo no ‘Barril 8000’, que era um espaço de pagode que ficava na Barra da Tijuca”, conta Naldo; “Esse vai ser primeiro projeto com repertório de samba/pagode pagode, então nada mais justo do que homenagear minhas maiores referências”, completa.
Referência do funk no Brasil, Naldo Benny lembra que começou a carreira artística justamente cantando pagode — como backing vocal do Grupo Disfarce. Além disso, ele é compositor da canção “Depois do Amor” (2008), sucesso na voz de Belo, e ainda gravou as faixas “Seu Jorge” com a colaboração de Alexandre Pires, “Eu Venci”, ao lado de Xande de Pilares e “Um Amor Puro” com o grupo Os Mulekes.