
A relação da Turma do Pagode com a obra de Zeca Pagodinho vem desde o início da carreira — nos anos 1990. Formados nas rodas de samba na zona norte da capital paulista, os integrantes cresceram musicalmente tendo Zeca como uma de suas maiores referências — tanto pela musicalidade quanto pelo espírito leve, popular e autêntico do samba.
Agora, a Turma do Pagode dá início ao lançamento do projeto “Turma Canta Zeca Pagodinho” com a chegada das primeiras faixas às plataformas digitais. O grupo apresenta a canção inédita “Pedindo a Conta” e o pot-pourri “Não Sou Mais Disso/Mania da Gente” — ambas com participação de Zeca Pagodinho — reunindo dois clássicos do repertório do homenageado em releituras que celebram o samba em sua essência.
É essa relação de admiração que faz com que dividir uma faixa inédita com o artista represente um marco especial na trajetória da Turma do Pagode, que encara o projeto como um privilégio de homenageá-lo em vida. “Esse projeto é a realização de um sonho. A Turma do Pagode nasceu da roda de samba, e o Zeca sempre foi uma das nossas maiores referências. Poder homenageá-lo em vida, com a presença dele, é algo muito especial e justo pelo tamanho que ele tem para o samba e para a música brasileira, diz o grupo em comunicado.
Os pagodeiros continuam: “Esse era um sonho que estava guardado. A gente sempre tocou Zeca, toca até hoje, e conseguir viver esse momento — com ele cantando, se emocionando e com a família presente — não tem palavras. Foi um trabalho feito com muito carinho, cuidado e respeito em cada detalhe. Turma canta Zeca pagodinho é um projeto que vai ficar marcado para sempre na nossa história”.
Gravado no dia 17 de novembro, no Bar do Zeca Pagodinho, no Rio de Janeiro, o projeto “Turma Canta Zeca Pagodinho” celebra os clássicos e o legado do artista. O repertório revisita canções como “Deixa a Vida Me Levar”, “Posso Até Me Apaixonar”, “Coração em Desalinho” e “Faixa Amarela”, além de apresentar releituras que preservam o espírito leve, genuíno e popular do samba/pagode. O cenário do projeto é assinado por Zé Carratu, conseguindo unir com sensibilidade e identidade visual os dois universos artísticos.

