A baianidade e os ritmos afro de Carlinhos Brown vão se unir ao som das cordas e à versatilidade e excelência da mineira Orquestra Ouro Preto, conhecida por vários trabalhos ao lado de nomes importantes da música popular, em seus vários gêneros — Alceu Valença, Diogo Nogueira, Pato Fu, Milton Nascimento etc..
A musicalidade de Minas e Bahia se encontrarão em pleno coração da capital paulista, numa simbiose pulsante entre o sinfônico e o popular. O cantor, compositor e percussionista é o convidado da Orquestra regida pelo maestro Rodrigo Toffolo para única apresentação, gratuita, no dia 26 de maio, domingo, às 13h. O concerto patrocinado e será realizado na avenida Paulista, em frente ao Shopping Cidade São Paulo.
De acordo com Toffolo, o concerto vai passear pela obra de Brown, realizada ao longo de quase 40 anos de carreira. Nessa união singular, cabem o berimbau, a percussão e os metais, que se apresentam em total harmonia com os violinos e violoncelos.
O repertório busca contemplar todas essas várias facetas de Brown, reunindo alguns de seus maiores sucessos, incluindo os hits “Amor I Love You“, “Já Sei Namorar” e “Vilarejo”, gravadas com o grupo Tribalistas, ao lado de Marisa Monte e Arnaldo Antunes. Além dessas canções, outras pérolas do cancioneiro de Brown integram o setlist, entre elas “Maria de Verdade”, “Segue o Seco”, “ECT” e as dançantes “Quixabeira” e “A Namorada”, que ganham novos arranjos assinados por Paulo Malheiros, que também contribuiu com a Orquestra em arranjos para parcerias como Pato Fu, Diogo Nogueira e Anavitória.
“O desafio, na hora da montagem de nossos repertórios, é focar na brasilidade e, no caso de Carlinhos, a baianidade e os ritmos afro-brasileiros que ele trabalha. Acho um desafio mesclar essas duas áreas, criando um caldeirão multicultural. Todos saem ganhando, e o público terá um espetáculo de alto nível e belíssimo, com a energia lá no alto, como é peculiar na presença de Brown”, afirma o maestro.
Criador da orquestra de percussão Timbalada, o cantor e compositor destaca a importância de trabalhar em coletivo e encontrar um ponto harmônico nas canções. “Para mim, clássico é tudo que perdura no inconsciente coletivo, e a Orquestra Ouro Preto se encontra nesse lugar tão tradicional quanto moderna. Para ouvidos atentos, esse show ganhará uma força enorme. O que é escrito para orquestra se eterniza”, diz Brown.