Intitulado “act II: Cowboy Carter”, o oitavo álbum da carreira da estrela americana Beyoncé, já está nas plataformas. Ele chegou no final de semana após o lançamento bem-sucedido de dois singles, “Texas Hold ‘Em” e “16 Carriages”, em 11 de fevereiro.
“Texas Hold ‘Em” alcançou nove paradas de gêneros musicais diferentes nos EUA, incluindo Pop, Hot AC, Country, Rítmica, Urbana e ReB, e fez história com Beyoncé se tornando a primeira artista negra feminina a alcançar o primeiro lugar na parada Hot Country Songs e o primeiro lugar na parada Hot 100 com uma música country. Também passou quatro semanas no topo das paradas de música do Reino Unido.
Produzido pela artista, “Cowboy Carter” traz 27 faixas, que passeiam por vários gêneros, em especial a country music. “O álbum reúne uma mistura de sons que Beyoncé adora, alguns que ela cresceu ouvindo. O álbum se envolve em pura instrumentação valorizada pela presença de acordeón, gaita, washboard, violão acústico, ukulele baixo, guitarra pedal steel, um Vibra-Slap, bandolim, violino, órgão Hammond B3, piano de tachas e banjo. Também há muitas palmas, passos de ferradura de cavalo, batidas de botas no chão de madeira e sim, essas são as unhas de Beyoncé como percussão”, informa o press release.
“A alegria de criar música é que não há regras. Quanto mais vejo o mundo evoluindo, mais sinto uma conexão mais profunda com a pureza. Com inteligência artificial, filtros digitais e programação, eu queria voltar aos instrumentos reais, e usei alguns muito antigos. Eu não queria algumas camadas de instrumentos como cordas, especialmente guitarras e órgãos perfeitamente afinados. Mantive algumas músicas cruas e mergulhei no folclore. Todos os sons eram tão orgânicos e humanos, coisas do dia a dia como o vento, estalos e até o som de pássaros e galinhas, os sons da natureza”, explica a estrela, que disse ter gravado cerca de 100 músicas antes de escolher as 27 que entraram no repertório.
O álbum é de fato uma experiência. Cada música é sua própria versão de um filme Western reimaginado. Ela se inspirou em filmes como “Five Fingers For Marseilles”, “Urban Cowboy”, “Os Oito Odiados”, “Cowboys do Espaço”, “The Harder They Fall” e “Os Assassinos da Lua das Flores”, muitas vezes tendo os filmes passando em uma tela durante o processo de gravação.
“Este álbum levou mais de cinco anos”, diz ela. “Foi realmente ótimo ter tempo e graça para poder trabalhar nele. Inicialmente, eu ia lançá-lo em 2020, mas com a pandemia da Covid-19 havia muito peso no mundo. Queríamos dançar. Merecíamos dançar. Mas tive que confiar no tempo de Deus”, explica ela, que considera este o melhor trabalho da sua carreira.
Ouça “act II: Cowboy Carter”, novo álbum de Beyoncé:
