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Chico César e Zeca Baleiro se unem em novo disco

chico cesar e zeca baleiro capa

Vem aí um projeto que certamente alcançará sucesso no ambiente online, rádios de MPB e é forte candidato às mais importantes premiações. Sim, uma safra de mais de 20 canções, compostas ao longo deste último ano, marcou o retorno de uma parceria inaugurada há quase 30 anos por Chico César e Zeca Baleiro. Animados pelo resultado das novas parcerias musicais, eles anunciam o lançamento de um álbum para breve. Um aperitivo do projeto chega às plataformas no próximo dia 21, quando Chico e Zeca antecipam as canções “Respira” e “Lovers”, com distribuição ONErpm.

Chico César e Zeca Baleiro começaram a compor com intensidade em maio de 2020, aproveitando a paralisação do mercado de shows, e assim foram até o início deste ano. Resultado: mais de 20 composições, entre reggaes, baladas, xotes e rocks. Como os dois compõem letra e música, o processo de criação foi bem variado, com muitas experimentações. Tem letra de Chico com música de Zeca e vice-versa, mas tem também canções criadas em conjunto, refrão de um que o outro desenvolveu — enfim, melodias e versos fluindo de ambos os lados.

Com produção de Swami Jr., os dois cantores/compositores vem trabalhando desde agosto em 10 canções criadas durante esse período, que devem compor o disco. O primeiro lançamento reunirá duas delas, “Respira” e “Lovers” — esta, a única canção produzida por Érico Theobaldo. “Não se entregue não / Ainda tem chão, respira”, acalentam Chico e Zeca na delicada “Respira”, e evocam em “Lovers” a atmosfera romântica do estilo de reggae lovers, que os maranhenses adoram dançar coladinho, para cantar “Lovers para os haters”.

“Concretiza-se assim o encontro de três décadas. Parece que demorou mas tudo tem seu tempo, o período de maturação. A pandemia, de certo modo, veio nos dizer da necessidade de estar perto das pessoas com as quais nos identificamos e nos vinculamos em ética e estética. Claro que tematizamos a pandemia mas também fizemos canções que poderiam ter sido geradas em qualquer momento e falam de outras coisas, assuntos perenes em nós”, diz Chico César. “Nos conhecemos desde 1991, mas fizemos poucas coisas juntos. Com a pandemia e o isolamento, começamos a trocar ideias, pedaços de letra ou melodia, refrões à espera de estrofes e, desde maio do ano passado, compusemos duas dezenas de canções. Resolvemos gravá-las por reconhecer nessa produção o coroamento de uma longa história de amizade e afinidade musical”, afirma Zeca.

 

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