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Concerto de Pato Fu e Orquestra Ouro Preto volta a BH

O tão celebrado encontro entre o Pato Fu e a Orquestra Ouro Preto, que estreou em 2022 e de tempos em tempos volta à agenda dos espaços de shows, retorna ao Palácio das Artes, em Belo Horizonte. O concerto, intitulado “Rotorquestra de Liquidicafu”, terá única apresentação no dia 14 de março, às 20h30.

Em “Rotorquestra de Liquidificafu”, o pop rock e a música de concerto se unem em uma explosão de criatividade musical, celebrando os 30 anos de carreira da banda mineira. A primeira música do espetáculo, uma versão surpreendente de “Rotomusic de Liquidificapum”, sintetiza o espírito do projeto: ousadia, versatilidade e multiplicidade de referências, características marcantes de ambas as formações.

Com um repertório equilibrado entre as canções mais conhecidas do grande público e outras preciosidades menos populares da banda, pinçadas dos 13 álbuns gravados em sua trajetória, a “Rotorquestra” foi acolhida de forma calorosa e afetuosa pelo público. “A receptividade foi incrível! A parceria com a Orquestra nos levou a revisitar músicas antigas, emocionando os fãs e a nós também”, afirma John Ulhôa. “A gente não podia, ao tocar com uma orquestra, perder a chance de experimentar”, completa.

“Tocamos todos os sucessos do Pato Fu, mas também várias músicas que foram pinçadas dessa nossa carreira de 30 anos que são muito importantes. Algumas nunca haviam sido tocadas ao vivo em turnê, mas que a gente achava que mereciam ganhar a luz da orquestra”, conta Fernanda Takai.  

E o resultado desse experimentalismo à mineira foi mais que aprovado pelos fãs que vibram ao longo de todo show a cada nova canção do repertório, entre elas os sucessos “Perdendo os Dentes”, “Ando Meio Desligado” e “Simplicidade”, assim como para outras pérolas como “Eu Sou o Umbigo do Mundo”, “Água”, “Spoc” e muito mais. 

Para o Maestro Rodrigo Toffolo, fã confesso da banda, a união entre Orquestra e Pato Fu passa por linhas históricas construídas entre ousadia e versatilidade. “Lembro de ouvir o ‘Hino do Pato Fu’ em alguns encontros com amigos em Ouro Preto. Era fantástico. Assisti a muitas apresentações da banda e sempre enxerguei similaridades com a Orquestra. O experimentalismo, a ousadia, a falta de pudores em arriscar. Tudo sempre feito com muita qualidade, leveza e toques de humor”, afirma o regente.

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