No dia 13 de outubro do ano passado, aconteceu o lançamento de “O Dono do Lugar”, o último e mais aguardado disco do rapper mineiro Djonga. Com temática abordando a masculinidade preta, além do mercado da música, a produção ainda conta com uma capa que faz analogia à obra de Miguel de Cervantes, “Dom Quixote”, através dos Moinhos de Consuegra, e levanta o questionamento: contra quem estamos lutando?
Ainda surfando no sucesso de seu último lançamento, um relatório da Crowley – empresa que faz o ranking semanal das músicas mais executadas nas rádios do país – mostrou que Djonga, entre os dias 3 e 7 de abril, alcançou o posto de quarto artista mais tocado do Brasil no cenário da black music, e o primeiro dentre os rappers neste ranking — no caso, com a faixa “Penumbra”, um dos destaques do citado álbum, gravado com as participações de Sarah Guedes e Rapaz do Dread.
Vale ressaltar que o sucesso de Djonga, inclusive em outros países, não é uma novidade. “O Dono do Lugar” chegou a ser promovido em um telão na Times Square, área turística de Nova York,. Mais: manteve todas as faixas da produção nos top 200 das principais plataformas de áudio, além de atingir o sétimo lugar no ranking mundial no Spotify, enquanto na Deezer, “O Dono do Lugar” se tornou, à epoca (entre 14 e 16 de outubro), o segundo álbum mais ouvido do planeta, em dados levantados pela ONErpm, que distribui os trabalhos do artista mineiro.
“O Dono do Lugar” — que conta ainda com as participações de Vulgo FK, Tasha e Tracie — foi lançado pelo selo A Quadrilha, fundado pelo próprio Djonga com intuito de potencializar e profissionalizar o trabalho de artistas da capital mineira.
Assista ao vídeo de “Penumbra”, com Djonga (feat. Sarah Guedes e Rapaz do Dread):