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Emicida é destaque no line-up do Festival Ultra

emicida 15 julho

“O Hip Hop é a música do futuro”. Essa é a premissa que guia Barral Lima, idealizador do festival Palco Ultra, na sétima edição do evento – totalmente voltada à cultura que o músico e produtor destaca. Originalmente realizado de forma presencial, em Belo Horizonte, o evento chega agora ao universo das transmissões online com um line-up composto por figuras que expressam diferentes formas das linguagens do rap e do hip hop. Emicida, Rico Dalasam, Larissa Luz, Drik Barbosa, Tássia Reis, Clara Lima, Fenda, Roger Deff e Kdu Dos Anjos se apresentam no festival, que acontece nos dias 30 e 31 de julho, a partir das 20 horas. Os shows, gravados previamente, serão exibidos apenas nos dias do evento, pelo canal do grupo UN Music no YouTube.

A pluralidade de caminhos pelos quais é possível levar essa cultura foi uma das bases para a escolha dos nomes que estão no line-up. A ideia foi refletir a diversidade sonora que o termo pode abraçar. “Buscamos artistas de várias tendências do Hip Hop. Uns mais próximos da MPB, outros do Pop, outros do R&B”, conta Barral sobre a programação composta tanto por nomes consolidados na cena quanto de artistas em plena ascensão.

No setlist, o Palco Ultra mescla canções já conhecidas na trajetória dos artistas que compõem o line a novidades. A cantora baiana Larissa Luz, por exemplo, fará a primeira apresentação do single “Cante Pra Chamar”, parceria com o projeto Rumpilezzinho, lançada no dia 6 de julho. O trabalho mais recente de Rico Dalasam, o disco “Dolores Dala Guardião do Alívio”, também ganha o palco na performance do rapper. A maioria dos shows foram gravados nos estúdios da Ultra Music, exceto as apresentações de Emicida (que traz no setlist faixas como “Passarinhos”, “AmarElo” e “É Tudo Pra Ontem”) e Drik Barbosa (a rapper apresenta músicas como “Mandume”, “Sobre Nós”, “Seu Abraço” e o hit “Quem Tem Joga”).

A motivação para a escolha de priorizar o rap e o hip hop, além do poder de conexão que eles estabelecem com outros ritmos, é a força social que a cena traz. “É uma cena bem vibrante, uma potência social”, pontua Barral sobre as razões para colocar no mundo o Palco Ultra – Edição Hip Hop. “Não se trata apenas de realizar um evento. É importante também incomodar com novas experiências e, por isso, estamos atentos sobre quais mensagens estamos levando para as pessoas”, afirma.

 

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