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Jackson do Pandeiro: box comemorativo pela Universal

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Além de ser um dos grandes nomes da música brasileira, Jackson do Pandeiro é um símbolo da cultura nordestina. O cantor demorou um pouquinho para alcançar o sucesso, mas quando finalmente estourou, em 1953, com “Forró em Limoeiro” e “Sebastiana”, não parou mais. Versátil, atuou como compositor, cantor e músico de estúdio. Atualmente, serve de inspiração e já teve canções regravadas por nomes como Zé Ramalho, Gilberto Gil, Gal Costa e até Luiz Gonzaga.

“O Rei do Ritmo”, apelido dado ao cantor, também é o título do box comemorativo lançado pela Universal Music. A companhia reuniu 235 faixas, de 15 álbuns, em nove discos. Todas as letras originais estão transcritas, algo que jamais havia ocorrido em outros relançamentos do artista.

A caixa “Jackson do Pandeiro – O Rei do Ritmo” reúne uma das fases mais raras de se encontrar no mercado musical. São canções lançadas pela gravadora Philips, nos anos 1960/70. A compilação traz ainda mais de 60 faixas avulsas de compactos e principalmente de discos dedicados às festas juninas e ao carnaval, resgatadas pela primeira vez.

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Dentre os vários discos gravados por Jackson do Pandeiro na extinta Copacabana, estão seus sucessos iniciais, incluindo “A mulher do Aníbal”, “Um a um”, “Dezessete na corrente”, “Ele disse”, “Coco social”, “O canto da ema” e “Xote de Copacabana”. Esta fase foi agrupada nas duas coletâneas “Os primeiros forrós de Jackson do Pandeiro”. O Volume 1 traz um CD duplo e o Volume 2 vem com um CD simples.

Outros fonogramas foram retirados de nove LPs dos anos 60/65 e estão distribuídos em três coletâneas duplas intituladas “Jackson do Pandeiro nos anos 60” (Vols. 1, 2 e 3). Os sucessos “A mulher que virou homem”, “Cantiga da perua”, “Xexéu de bananeira”, “Como tem Zé na Paraíba”, “Samba do ziriguidum” e “Forró do Zé Lagoa” são desta fase.

Por fim, a caixa conta com a reedição de dois álbuns originais: um gravado em 1970 (“Aqui tô eu”), com um mix de canções inéditas e regravações de clássicos da sua obra dos anos 50 com melhor tecnologia, como “Chiclete com banana”, e seu derradeiro álbum, gravado em 1981 (“Isso é que é forró”), que traz, entre outras, “Cabeça feita” e “Tem pouca diferença”.

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