A cantora, pianista e compositora Leila Pinheiro volta ao Teatro Rival (Cinelândia, Rio de Janeiro) no dia 9 de agosto (às 19h30), interpretando obras de grandes compositores da MPB que a emocionam, que ela gravou e vem cantando ao longo de seus 43 anos de uma vitoriosa carreira. Será também o encontro e íntimo de sua voz e piano com o cavaco de cinco cordas e a guitarra baiana do músico João Felippe, da cidade de Petrópolis (RJ).
No repertório deste show preparado especialmente para o Rival, estão pérolas de Chico Buarque (cujo clássico “Todo Sentimento”, gravado por vários artistas, incluindo ela, inspirou o título do show), Gonzaguinha, Ivan Lins, Roberto Carlos, Flavio Venturini e Guilherme Arantes, além de sucessos de carreira da artista como “Verde”, “Catavento e Girassol” e “Besame”.
Leila nasceu em Belém (PA) e começou seus estudos de piano aos dez anos, em 1970. Estreou como cantora em 1970, no show ‘Sinal de Partida’, no Teatro da Paz, de Belém. Em 1981 mudou-se para o Rio de Janeiro e gravou de forma independente seu primeiro disco, ‘Leila Pinheiro’, lançado em 1983. Dois anos depois, defendeu a canção ‘Verde’ (Eduardo Gudin e José Carlos Costa Neto) no Festival dos Festivais da TV Globo, garantindo o terceiro lugar e o prêmio de cantora revelação.
Em 1986 foi contratada pela Polygram e gravou o disco ‘Olho Nu’, com participação do guitarrista norte-americano Pat Metheny. Representou o Brasil no Festival Mundial Yamaha, no Japão, sendo premiada como melhor intérprete. Em 1989 foi convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco em comemoração aos 30 anos da bossa nova, para o mercado japonês. Com produção e arranjos do próprio Menescal, o disco, “Bênção, Bossa Nova”, tornou-se grande sucesso tanto no Japão como no Brasil.
Desde então viaja com frequência ao país asiático, onde é muito respeitada. Além do Brasil e do Japão, Leila regularmente viaja para shows em outras partes do mundo, como Europa, Estados Unidos e Coréia do Sul.