Ganhadora do Latin GRAMMY em 2022, com o disco “Índigo Borboleta Anil”, Liniker acaba de lançar seu segundo álbum-solo, intitulado “Caju”, alter-ego que a cantora e compositora paulista, aos seus 29 anos, apresenta para o público que acompanha sua carreira.
Foi por meio da perspectiva (e da personalidade) dessa personagem que a artista teceu as 14 faixas que compõem o seu novo disco, lançado nesta segunda-feira, 19, nas plataformas de streaming de áudio. “Caju”, o disco, entrega relatos extremamente pessoais apoiados em uma surpreendente mistura de estilos que vai do pop, samba, jazz e house ao pagode, arrocha, disco e reggae. O disco conta com as participações especiais de Lulu Santos, BaianaSystem, ANAVITÓRIA, Pabllo Vittar, Priscila Senna e outros convidados.
“Por muito tempo, eu me vi no vórtice de ‘preciso provar quem eu sou’, ‘preciso ser validada’… ‘Caju” nasce dessa força de querer me enxergar com mais carinho. Com quase 10 anos de carreira, entendi que tenho de ser dona da minha narrativa”, explica Liniker. “’Indigo Borboleta Anil’ me colocou em pé. Agora, ‘Caju’ vai me fazer correr, me dar movimento. Fico muito feliz em poder falar, pela primeira vez, que me sinto muito segura. Eu vou adorar se as pessoas amarem esse disco, mas eu já amo. Eu fiz o álbum dos meus sonhos”, completa.
A produção musical de “Caju” é assinada por Liniker, Fejuca e Gustavo Ruiz, mesma trinca responsável pelo álbum de estreia-solo da cantora, “Indigo Borboleta Anil (2021)”. “Escolhemos olhar para este projeto pensando na riqueza dos arranjos. Por mais que seja um álbum pop e mais comercial, mas ainda assim de uma artista independente que não está dentro de uma gravadora, ele tem a música como eixo central”, afirma. “’Caju’ tem uma textura de encontros e desejos de lugares específicos em que eu quero chegar. Me permiti viver coisas que eu nunca tive aval, tanto do outro, quanto de mim. Sinto que eu precisei ter maturidade para poder construir essa obra”, complementa.
Entre os destaques do repertório está “Veludo Marrom”, em que Liniker é acompanhada por um coral pela Orquestra Brasil Jazz Sinfônica. A levada percussiva presente em “Negona dos Olhos Terríveis”, feat com o BaianaSystem, é um convite para movimentar o corpo. “Pote de Ouro”, com a pernambucana Priscila Senna, é um brega que faz dançar e gruda na memória. Também merece citação “Deixa Estar”, com as participações de Lulu Santos e Pabllo Vittar.
Ouça o álbum “Caju”, lançamento da cantora Liniker: