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Naldo Benny lança no sábado single com megafunkeiro MC GW

Voz por trás de sucessos que atravessam gerações — como “Amor de Chocolate”, “Se Joga” e “Chantilly” –, Naldo Benny é um dos astros do movimento funk melody carioca (primeiro com o irmão Lula, com quem fazia dupla, e depois de forma solo). No sábado (12), comemorando o Dia Nacional do Funk, Naldo revisita suas raízes com o lançamento de novo single, “Estica e Puxa”, parceria com o carioca MC GW, que tem incríveis 17,4 milhões de ouvintes mensais apenas no Spotify.

Produzida pelo próprio cantor, em conjunto com Márcio Tavares e DJ Luca, “Estica E Puxa” é definida por Naldo como um “funkão”, que promete embalar o público na variação perfeita entre os 130 e 140 bpm. Além de uma paleta sonora que explora elementos musicais modernos, como a bateria digital, os tambores e um tempero brasileiro muito importante: a alegria. “Esse lançamento é muito especial para mim, porque além de celebrar os meus 25 anos de carreira, também representa o meu agradecimento a tudo que o funk trouxe para a minha vida”, conta Naldo.

“’Estica e Puxa’ é uma música que tem uma característica muito favela, e eu gosto muito disso. É algo bem clássico, voz e tambor. Eu brisei nessa parada e convidei o GW, que tem uma voz marcante, moleque que como pessoa é brilhante e talentoso também”, acrescenta Naldo, lembrando que a iniciativa o levou a uma viagem de volta às suas raízes no funk, e a lembranças de alguns preconceitos que chegou a sentir na pele, antes do gênero ganhar todo o reconhecimento que tem hoje.

“Eu quebrei protocolos, paradigmas e a pedreira que existia. Vivi muitos problemas que existiam no funk. Por exemplo, as rádios jovens eram muito preconceituosas, então lembro de um momento no Rio de Janeiro, que não quero falar nome, mas sendo bastante específico, ela não falava os nomes dos MCs. O Mr. Catra era tratado como MC Infiel, o Sapão era o MC Tranquilão e, quando começaram a me anunciar, foi como MC do Chantilly. Lembro que pra gente pegar táxi, era difícil. E que antes de ser muito reconhecido, na roda de amigos com poder aquisitivo maior, eu falava que cantava funk e olhavam atravessado. E uma série de outros preconceitos que nós do funk tivemos que passar até ele se tornar o que é hoje”.

Com clipe ambientado na comunidade artista, a Vila do Pinheiro, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, “Estica E Puxa” faz parte do projeto do novo álbum de pop e funk do artista, que marca seus 25 anos de carreira, trazendo vários convidados.

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