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Rock & Roll Hall of Fame 21 terá Tina Turner

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A estrela Tina Turner terá seu nome incluído na turma de homenageados de 2021 do Hall da Fama do Rock & Roll. A cerimônia referente ao tributo será no realizada no dia 30 de outubro deste ano, na Rockert Mortgage Fieldhouse em Cleveland, Ohio, Estados Unidos, com transmissão pelos canais e redes sociais da organização, além da HBO.

Tina será incluída na categoria “Artista” ao lado de Carole King, The Go-Go’s, JAY-Z, Foo Fighters, e Todd Rundgren. Também estão na lista de homenageados deste ano Clarence Avant (Prêmio Ahmet Ertegun), LL Cool J, Billy Preston, Randy Rhoads (Prêmio Musical Excellence) e Kraftwerk, Charley Patton, e Gil Scott-Heron (Prêmio Early Influence). Tina Turner e Carole King se juntam a Stevie Nicks como as únicas mulheres a serem indicadas mais de uma vez, com Turner anteriormente indicada como parte de Ike & Tina Turner em 1991.

“Tina Turner é reverenciada em todo o mundo, inspirando milhões por meio da própria história pessoal, canto, dança e muito mais. O legado musical dela é uma coleção de algumas das músicas mais conhecidas de todos os tempos. Basta dizer a frase “You’re simply the best” e você terá dificuldade em achar alguém que não saiba a próxima linha! Ela é uma das artistas que mais vendem de todos os tempos (mais de 200 milhões de discos), com múltiplos número #1, discos de platina em todo o mundo, 12 GRAMMYs, um GRAMMY de Contribuição em Vida, uma estrela nas Calçadas da Fama de Hollywood e de St. Louis e muito mais”, justificam os organizadores em press release.

Tina ganhou destaque pela primeira vez em 1958 aos 19 anos como dupla de Ike Turner. Eles produziram uma série de sucessos notáveis como ‘A Fool In Love’ (1960), ‘It’s Gonna Work Out Fine’ (1961), ‘River Deep – Mountain High’ (1966), ‘Proud Mary’ (1971), e ‘Nutbush City Limits’ (1973). Em 1976, após anos de abuso físico, emocional e sexual de Ike, Tina pediu o divórcio e buscou a carreira solo.

Em 1977, ela voltou aos palcos. Em novembro de 1983, ela lançou um cover de ‘Let’s Stay Together’ de Al Green, que se tornou um hit. Em junho de 1984, aos 45 anos, apresentou o álbum ‘Private Dancer’ e seu segundo single ‘What’s Love Got to Do With It’ se tornou um hit global assim como o álbum. ‘Private Dancer’ se tornou platina quíntupla nos EUA e platina tripla no Reino Unido, catapultando Tina de volta ao estrelato.

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Material promocional anunciando a homenagem pelo Rock & Roll Hall of Fame

Após o papel principal em “Mad Max – Além da Cúpula do Trovão” (1985) e do álbum “Break Every Rule” (1986), Tina embarcou numa grandel turnê mundial Break Every Rule, fazendo 218 shows incluindo um concerto no Maracanã, Rio de Janeiro, em 1988; um Recorde Mundial do Guiness por maior audiência em um show na época, com mais 180 mil espectadores.

O sucesso de Tina seguiu com o álbum “Foreign Affair” (1989) que incluiu um dos maiores sucessos dos anos 80 em “The Best”. Os anos 90 deram continuidade ao sucesso estrondoso de Tina, incluindo a cinebiografia “What’s Love Got To Do With It”, com Angela Basset retratando Tina, e lançando “GoldenEye” (1995), a música tema do filme de James Bond, “007 contra GoldenEye”, como parte de seu álbum “Wildest Dreams”, de 1996.

Seu último álbum de estúdio “Twenty Four Seven”’ veio em 1999, com Tina anunciando sua aposentadoria após a turnê do álbum. Ela foi homenagiada pelo Prêmio Kennedy em 2005, com Beyoncé homenageando seu ídolo, Tina, com uma versão de Proud Mary. Recentemente, Tina lançou a comovente autobiografia “My Love Story”, bem como sua história sendo levada aos palcos, com a estreia de “Tina: The Tina Turner Musical”, no Teatro Aldwych, em Londres, em 2018. Um sucesso monumental, o show continua em exibição, e desde então foi inaugurado em Hamburgo (2019), Broadway (2019) e Utreque (2020) com grande aclamação e fanfarra.

2020 viu o lançamento de outros dois livros “Tina Turner: That’s My Life” e “Happiness Becomes You”. No mesmo ano, a super estrela global, produtor e DJ Kygo remixou o sucesso de Tina  “What’s Love Got To Do With It”, fazendo de Tina o primeiro artista a ter um hit no TOP 40 em sete décadas consecutivas no Reino Unido. No início deste ano, o documentário “TINA” foi lançado e aclamado pela crítica. O filme é uma visão reveladora e íntima da vida e carreira do ícone musical Tina Turner, mapeando sua improvável ascensão precoce à fama, suas lutas pessoais e profissionais ao longo da vida e seu ressurgimento ainda mais improvável como fenômeno global nos anos 80. O documentário está disponível para assistir na HBO.

Relembre Tina Turner cantando “The Best”, um de seus hits:

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