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Som Livre lança coletânea-tributo à obra de Cazuza

capa cazuza

Na sexta-feira, 18 de agosto, quando o cantor Cazuza, se vivo, completaria 65 anos de idade. Para lembrar a data, a Som Livre homenageia o legado do artista carioca com um projeto especial. O álbum-coletânea “Cazuza: O Poeta Vive” chega nas plataformas de áudio e no YouTube  neste fim de semana, com 24 faixas, sendo quatro gravações inéditas da obra de Cazuza nas vozes de expoentes da nova geração: Silva (“Preciso Dizer que Te Amo”), Thiago Pantaleão e Marô (“Pro Dia Nascer Feliz”), Luiza Martins (“Codinome Beija-Flor”) e Reddy Allor (“O Tempo Não Para”). Nomes como Lucas Romero e Felipe Vassão assinam a produção musical.

O projeto evidencia a atemporalidade das letras de Cazuza — um dos maiores ícones pop do país – e como o cantor continua influenciando as novas gerações. Além das novas versões, a coletânea traz outras 20 canções do início da carreira do cantor, cujos dois primeiros álbuns – homônimos – do Barão Vermelho, de 1982 e 1983, e o disco de estreia como artista solo, “Exagerado” (1985), foram lançados pela Som Livre. A relação de Cazuza com a Som Livre, aliás, vai além de esta ter sido a primeira casa da sua trajetória artística profissional e se entrelaça com a história da gravadora em si.

Nascido Agenor Miranda de Araújo Neto, o artista é filho de João Araújo, fundador do selo, e Lucinha Araújo. Sobre a emoção de ver um projeto da Som Livre em homenagem à Cazuza reunindo jovens nomes talentosos, ela comenta: “Qualquer projeto sobre a obra do meu filho, a mim me encanta, porque até hoje todos foram bem sucedidos e a eternidade tem a ver com isso. Ele já morreu há 33 anos, mais tempo do que ele viveu, e até hoje é falado e regravado. Desejo muito sucesso para os artistas envolvidos neste projeto, o Cazuza dá sorte para todo mundo que o regrava”.

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O cantor Silva fala sobre o convite: “Fico feliz e honrado em participar dessa homenagem ao Cazuza, um artista tão único e de enorme importância pra gente. ‘Preciso Dizer Que Te Amo’ é uma canção que me emociona muito. Espero que o mestre se agrade da minha versão lá do paraíso onde ele está”, diz. Luiza Martins abre o coração sobre sua conexão com o artista: “Coincidentemente o Cazuza foi um dos meus primeiros amores musicais, uma das primeiras pessoas que eu fui apaixonada e sou até hoje. Uma curiosidade muito doida é que a primeira tatuagem que eu fiz aos 15 anos é um trecho de uma música dele: ‘piedade para essa gente careta e covarde’. O Cazuza é uma das lendas da história da música brasileira em todos os sentidos, musicalmente, sua intensidade, delicadeza, composições, voz. Ele gostava de cantar e de escutar de tudo, eu me identifico muito nesse sentido, pois desde muito nova eu escuto absolutamente de tudo, acho que isso é pensar além dessa caixinha da vida”, conta.

Ouça o álbum “Cazuza: O Poeta Vive”, lançamento da Som Livre:

 

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