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Cubana Albita grava em português

Por Tom Gomes

Albita Rodriguez nasceu em Cuba. Mas todos a conhecem simplesmente como Albita, que em espanhol significa pequeno e lindo amanhecer. Seu talento floresceu já em sua infância. Quando seu pai comprou um violão, ela apoderou-se dele e desde então nunca mais deixou a música. Em 1993, já famosa internacionalmente, ela mudou-se de Cuba para os Estados Unidos. Suas primeiras aparições musicais foram na Pequena Havana, bairro tipicamente cubano, em Miami. Seu prestígio foi crescendo graças à força de suas interpretações carregadas de orgulho pela terra onde nasceu. Seus espetáculos ao vivo, arrebatadores, aumentaram seu público levando-o à excitação.

Albita é pequenina mas, sem esforço algum, canta com uma voz tão potente que as pessoas perguntam: “de onde vem toda esta voz?” Albita é paixão e intensidade cantando a verdadeira música do campo cubano: a guajira. É a música do trabalhador do cafezal, do cortador de cana. E quando em seu show, ela muda para ritmos mais agitados como a rumba, é impossível o público ficar parado sem dançar.

Seu primeiro disco gravado nos Estados Unidos, um CD produzido por Emilio Stefan, No se parece a nada, traz ao ouvinte o Miami big-band sound, onde sua voz se integra ao som dos instrumentos de uma grande orquestra.

Albita fez algumas mudanças em sua aparência nos últimos anos. Muitas vezes se vestiu de homem, outras vezes apareceu como uma camponesa descalça, outras vezes como uma femme fatal, com seu cabelo oxigenado de vermelho e sua roupa sexy bem apertada a seu corpo. De qualquer maneira, sem dúvida uma das maiores estrelas da América Latina, Albita, encanta a todos seus milhares de fãs espalhados pelo mundo.

Coroando sua longeva carreira, Albita presenteia agora os amantes da boa música com seu mais recente disco, um CD produzido por Paris Cabezas e por ela mesma, lançado pela InnerCat. O álbum traz um repertório bastante variado, com canções carregadas de intensa emoção. Participam dele, como convidados, maravilhosos artistas como Barbarito Torres, Ana Gabriel, Ednita Nazário, Raphael Pollo Brito e Alexandre Pires. Com o brasileiro, ela divide os vocais, cantando em português, País tropical, clássico de Jorge Ben Jor.

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