No próximo dia 25 de novembro, a partir das 20 horas, acontece a live que marca a volta da banda Tribo de Jah aos palcos, após longo período afastada do público por conta da pandemia da Covid-19. Formada por Fauzi Beydoun, Pedro Beydoun, Aquiles Rabelo, Netto Enes, João Rodrigues e Luan Richard, a Tribo de Jah é conhecida como a precursora do reggae no Brasil. A live faz parte da turnê de apresentação do álbum “Até Que O Bem Triunfe No Final”, que marca os 35 anos de carreira da banda, responsável por hits como “Uma Onda que Passou”, “Regueiros Guerreiros” e “Morena Raiz”.
A apresentação virtual será transmitida pelo YouTube da Tribo, direto de São Luís, conhecida como a Jamaica Brasileira (devido à força do reggae na cidade). Além desta apresentação em formato digital, a Tribo de Jah já confirmou uma série de shows com público. Começa em São Paulo no dia 17 (Kingston Bar), depois segue para Sana/RJ (Sana Reggae Festival, dia 20), Saquarema/RJ (Casa do Surf, dia 21), Tabuleiro do Norte/RN (dia 27), Pipa/RN (28), Maceió/AL (Francês Summer Reggae Festival, dia 3 de dezembro) e Salvador/BA (Festival Cidade do Reggae, dia 15 de janeiro).
E a expectativa da Tribo de Jah para a primeira turnê pós-pandemia é a mais otimista possível. “Vamos matar a saudade dos palcos e dessa rotina que acabou sendo eliminada. Aquela experiência de cair na estrada, o contato com o público, de rever os fãs, os amigos que a Tribo tem por onde a gente vai. Embora as turnês tenham um lado muito cansativo, como a galera da banda é tudo coroa, tudo sessentão, mas ainda assim é muito prazeroso, porque tem toda uma interação que acaba alimentando o processo de composição, de criação. Eu acho que a música não é só um show no palco. Eu acho que vai muito além disso. Então é importante esse contato, um abraço, um aperto de mão com as pessoas que acompanham o trabalho. E isso faz muita falta”, relata Fauzi Beydon, vocalista da Tribo de Jah.
Fauzi ainda reforça a importância dos shows diante da questão financeira fortemente sentida pelo setor do entretenimento em geral. “Temos que falar de dinheiro também, pagar as contas em dia, ter um alívio na fonte de renda que sempre foi primordial para a banda, isso também é fundamental. Isso é um lado do retorno aos palcos que também motiva muito, porque afinal de contas o custo de vida está muito caro, a gente precisa de grana, né?”, conclui.