Em 2023, a Sala São Paulo (espaço de concertos no centro da capital paulista destinado prioritariamente à música clássica) traz para seu icônico palco mais uma temporada do projeto Encontros Históricos. A nova temporada teve início em abril, depois de três edições promovendo concertos com grandes nomes da nossa música popular – sempre acompanhados da Brasil Jazz Sinfônica. Já passaram pelo local as apresentações reunindo Vanessa da Mata e Céu (abril), Alaíde Costa e Fernanda Takai/com participação da harpista Cristina Braga (junho), e a cantora portuguesa Carminho e com o capixaba Silva (agosto).
Neste sábado, dia 9, a Sala recebe o melhor da música regional, com a apresentação reunindo o paraibano Chico César, a paulistana Mariana Aydar (cuja carreira prioriza projetos envolvendo ritmos nordestinos, em especial o forró) e o instrumentista sergipano Mestrinho. No repertório, clássicos como “Béradêro”, “Deus Me Proteja”, “Eu e Você’, “Bom Dia”, “Te Faço um Cafuné”, “Espumas ao Vento”, “Mama África” e “Lamento Sertanejo”. Os ingressos para a apresentação já estão esgotados, mas todos os Encontros Históricos deste ano podem ser assistidos ao vivo, através do canal de YouTube da Sala São Paulo.
A série, que prossegue até dezembro, tem mais três encontros programados para este semestre: Gaby Amarantos e Xênia França (14 de outubro), Tulipa Ruiz e Liniker (4 de novembro) e, fechando a temporada, o encontro entre a cantora Simone e o jovem Zé Ibarra (dia 9 de dezembro). A série Encontros Históricos, em anos anteriores, juntou nomes como Erasmo Carlos e Roberta Sá, Ivan Lins e MP4, João Donato e Marcos Valle, Paulinho da Viola e Filhos, Alcione e Martinho da Vila, Arnaldo Antunes e Lenine, Daniela Mercury e Maria Gadú e Gilberto Gil com o maestro Gilson Peranzzetta.
A Brasil Jazz Sinfônica foi criada em 1989 com o objetivo de manter viva a tradição das orquestras de rádio e TV. Sua formação une os grupos instrumentais que compõem uma orquestra sinfônica (cordas, madeiras, metais e percussão) aos que compõem uma Big Band de jazz (saxofones, baixo, bateria, piano e percussão popular), permitindo à orquestra extrema flexibilidade e amplo espectro de atuação e expressão artística.
