Destaque

ZéVitor une música regional e temas universais em belo álbum

Foto de Eduardo da Matta

Filho do ator e cantor Jackson Antunes, ZéVitor, 26 anos, vem se destacando no universo da música regional — assim como o pai. Depois de três álbuns, três EPs e vários singles de destaque, um deles com mais de cinco milhões de streams, ZéVitor lança “Imago Mundi”, álbum em que revisita as raízes brasileiras enquanto busca seu norte musical, unindo influências regionais, medievais e universais. Produzido por Aureo Gandur, o disco se destaca pelo uso da viola nordestina e explora temas profundos como guerra, destino e transformação. Para os fãs, “Imago Mundi”, que chega às plataformas na sexta-feira, dia 7, é uma amostra de uma nova fase de ZéVitor, que ele chama de “expedição a si mesmo”.

Cada uma das dez faixas que compõem o repertório do álbum carrega uma mensagem única. Como um chamado à paz, “Deixe-me Ir”, single lançado no ano passado, abriu alas para o álbum com um belo viodeoclipe, evoca um conflito armado e cita Oppenheimer, refletindo sobre o custo das ações humanas e a ilusão da fé usada para justificar a destruição. Somado às vozes marcantes dos convidados Dora Sanches e da dupla César Menotti e Fabiano, o arranjo amplifica a emoção, transformando “Até Me Perder” em uma jornada poética sobre seguir em frente, mesmo quando o destino é incerto. A música será usada para promover o projeto nas redes sociais e nas rádios.

Outro destaque é “Simplesmente”, sobere resignação e resistência, em que ele usa o ciclo do tempo como metáfora para a possibilidade de novos começos. Já “Lira” explora a melancolia da perda, da falta de direção e da desilusão diante da vida e do amor. A citação do texto de Fred Sommer, com interpretação de Jackson Antunes, amplifica a profundidade das emoções e enfatiza a sensação de carregar bagagens de sonhos vazios e memórias que já não fazem sentido.

Produzido por áureo Gandur, “Imago Mundi” é “uma jornada musical que reflete sobre a condição humana, unindo passado e futuro em arranjos refinados e letras introspectivas”, como diz o release. “ZéVitor transforma incertezas em arte oferecendo um convite à reflexão sobre a aldeia global, dualidades como poder e paz, rotina e transcendência, e a força de se reconstruir com autenticidade”.

Topo