Em comemoração aos 80 anos de idade de Sergio Reis, completados nesta terça, 23 de junho, a Sony Music está lançando nas plataformas, no formato digital, 21 álbuns do cantor, além dos seis que já estavam nos serviços de streaming, subidos pela gravadora. Sendo assim, voltam ao catálogo inteiramente remasterizados 16 álbuns originais e cinco compilações, lançados entre 1973 e 2000. Haverá ainda três playlists temáticas preparadas sob medida para os fãs.
Paulistano, Sérgio Bavini estreou em 1958, aos 18 anos. Era roqueiro e adotava o pseudônimo de Johnny Johnson até anos depois, já com o nome artístico que o consagrou, começou a gravar seu primeiro disco de 78 rotações em 1961, com “Lana”, uma versão de Roy Orbison. O sucesso viria somente em 1966 com “Coração de Papel”, que se tornou um clássico instantâneo da Jovem Guarda. Entre 67 e 69 gravou então seus dois primeiros LPs e em seguida, com o declínio do movimento, passou um tempo registrando apenas compactos. Estreou na RCA Victor (hoje Sony Music) em 1970. Dois anos depois, com a explosão da versão dele próprio para “O Menino da Gaita (El Chico de la armonica)”, de Fernando Arbex, acabou convidado a gravar seu primeiro LP na companhia.
Tal LP, lançado em 1973, incluiu o clássico “O Menino da Porteira”, de Luizinho e Teddy Vieira. Foi seu primeiro sucesso estrondoso dentro do novo gênero que passou a trilhar, cristalizado dois anos depois no álbum “Saudade da Minha Terra”, quando, por conselho do produtor Tony Campello, passou a adotar um chapelão, lenço e botas de vaqueiro, acompanhados de uma nova performance nos palcos.
Sérgio Reis passou então a se especializar em regravar clássicos da música interiorana brasileira, redobrando o êxito das canções, apropriando-se delas, como “João de Barro”, “Saudade da Minha Terra”, “Chalana”, “Pé de Cedro”, “De Papo pro Ar”, “Boiadeiro Errante”, “Lembrança”, “Rio de lágrimas”, “Chico Mineiro”, “Tchau Amor”, “Tardes Morenas de Mato Grosso” e tantos outros. Todo esse repertório está no pacote digitalizado e lançado nas plataformas pela Sony.
Da mesma forma, o fã de Sergio vai encontrar nos álbuns, sucessos de outras regiões do país vertidos e gravados por ele. É o caso das nordestinas “A Volta da Asa Branca”, “Súplica Cearense”, “Último Pau de Arara” e “Baião da Garoa” (esta, gravada em dueto com o Rei do Baião, Luiz Gonzaga), e com as sulistas “Gaúcho de Passo Fundo”, “Adeus Mariana”, “É Disso Que o Velho Gosta”, “Baita Macho”, “Panela Velha” e “Pinga ni Mim”.
Confira as faixas de Sergio Reis digitalizadas e subidas nos serviços de streaming:
https://open.spotify.com/playlist/1EvmwdRfSlwcBKYCaRcEWf