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Zé Ramalho fecha o ano se apresentando sábado em SP

Zé Ramalho completou 76 anos no dia 3 de outubro. São mais de cinco décadas de história na música popular brasileira, onde ele ocupa posição relevante. No sábado, dia 20, às 22 horas. o cantor e compositor paraibano se apresenta no Vibra, na capital paulista, com o atual show de estrada, intitulado “Temporada de Sucessos”. Será a última apresentação do cantor em 2025 — lembrando que na sexta, 19, ele estará no BeFly Hall, em Belo Horizonte.

Desde o lançamento de seu primeiro álbum solo — aquele puxado pelo hino “Avohai” –, foram gravados mais de 30 discos. O show do Vibra reunirá os maiores sucessos de sua discografia, como “Admirável Gado Novo”, “Entre a Serpente e a Estrela” (trilhas consagradas em novelas), “Avôhai”, “Frevo Mulher” (vídeo abaixo), “Sinônimos”, “Chão de Giz”, “Beira-Mar”, ”Cidadão”, “Eternas Ondas”, “Garoto de Aluguel”, “Galope Rasante”, “Vila do Sossego” e “Banquete de Signos”. Releituras de artistas como Raul Seixas, Bob Dylan e os Beatles, todos homenageados em discos, também devem aparecer no setlist.

Antes mesmo de seu lançamento como artista profissional com seu histórico primeiro álbum de título homônimo (a que os fãs ainda hoje se referem como “o disco do Avôhai”), Zé Ramalho já acumulava realizações poéticas e musicais, tendo participado de bandas de rock em João Pessoa e publicado literatura de cordel (como “Apocalypse Agalopado”, em 1975).

O imenso sucesso do disco de estreia ajudou a definir as linhas principais de sua imaginação criadora: o rock, a música regional, a poesia popular do Sertão nordestino, o misticismo, a crítica social, o realismo fantástico, o psicodelismo. Elementos que ao longo destes 76 anos de vida ele se dedicou a cultivar e a fundir à sua maneira única e pessoal.

“Autor de uma obra essencialmente surrealista, que funde o rock com o repente e outros ritmos nordestinos, o artista tem um imenso poder de transmissão com sua inconfundível voz cavernosa, de fascinante declamador, na sua messiânica figura. Ele traça uma ponte unindo Pink Floyd e Beatles a Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga; cidade grande e sertão, psicodelismo e regionalismo, o nordeste inserido no mundo, o universo conectado ao nordeste. Um trovador urbano comparado por muitos aos ícones da música mundial”, reforça o press release.

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