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Brasileiros se apresentarão na Rússia durante a Copa

Hermeto Pascoal e Emicida

O Brasil Music Exchange, projeto da Brasil Música & Artes (BM&A) patrocinado pela agência oficial de exportação do Brasil (Apex), cujo objetivo é promover a música brasileira no exterior (sobretudo a produção indie), anunciou a relação dos artistas que irão se apresentar na Rússia entre junho e julho, como parte dos eventos musicais relativos à Copa do Mundo de Futebol. “Recebemos 81 propostas, sendo 27 instrumentais e 54 não-instrumentais e conseguimos preencher 12 vagas, que somam 60 pessoas envolvidas. A BM&A tem reunido cada vez mais artistas incríveis, o que dificulta a seleção para este tipo de projeto, pois outros artistas realmente muito bons acabam ficando de fora. Se dependesse somente da BM&A, com certeza levaríamos todos os inscritos, porém temos que fazer um processo de seleção para preencher as poucas vagas existentes. E diante disso, para os selecionados fica a responsabilidade de representar nosso país da melhor maneira e elevar a imagem da nossa música no exterior”, explica Leandro Ribeiro, gerente de projetos da BM&A.

Os nomes selecionados, por ordem alfabética, são o duo Combo Cordeiro, Emicida, Esdras Nogueira e grupo, Gian Correia, Hermeto Pascoal e grupo, Liniker & Os Caramelows, Ludere, Mart’nália, grupo Sandália de Prata, Saulo Duarte, banda Selvagens à Procura de Lei e grupo Yangos. A programação, com as datas e locais das apresentações dos artistas brasileiros, ainda não foi anunciada.

A escolha teve a participação de três jurados, convidados pela entidade: Andrei Muchnik, consultor em comunicação que vive em Moscou e atualmente é jornalista-editor do The Moscow Times, escrevendo sobre cultura geral (incluindo música); Hugo Casalinho, radialista programador da RFI – Radio France International; e Ayrton Martini Filho, CEO da FAHM Cultura e Arte, empresa dedicada a curadoria, produções de música, artes visuais e projetos audiovisuais. “Após a votação dos três jurados, as pontuações foram tabuladas, aprovadas pela Apex-Brasil e, então, esta soma dos pontos definiu as bandas selecionadas”, diz Leandro. “Através deste processo simples, o Brasil Music Exchange garantiu que a opinião de todos os jurados fosse levada em consideração. Porém, como as condições para participar do processo eram um tanto quanto restritas, especialmente porque não há pagamento de cachê e as bandas e empresários também precisam investir neste projeto, não tivemos controle sobre as propostas recebidas e as coisas ficaram um pouco desbalanceadas em termos de representatividade de gênero (a maior parte de artistas homens) e de regiões brasileiras (a maioria da região sudeste). Mas ainda assim, naturalmente, a compilação dos votos nos trouxe uma grata surpresa ao mostrar a diversidade de nosso país”, completa o executivo.

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