Um dos principais nomes nacionais do chamado Pop Rock Underground — intérprete de faixas como “Clichê”, “Geminiana”, “Tanto Faz” e “Deixa Rolar” –, a cantora Day Limns está lançando seu segundo álbum de estúdio, “VÊNUS≠netuno” (capa acima), “uma jornada emocional que traça um paralelo entre complexidade das relações humanas, abordando temas como dualidade, sacralidade, pecado e redenção”, como diz o press release.
“VÊNUS≠netuno” trata da dificuldade de conciliar a relação entre o terreno e o espiritual, o sacro e o profano, o bem e o mal etc., mas com a eterna tentativa de fazer dar certo. Segundo a artista, “VÊNUS≠netuno” é alguém obcecado por romantizar, idealiza quem ama a ponto de colocá-la num pedestal, atribuindo a essa pessoa a importância “de um deus”, (no nosso caso – deusa) e que, quando de frente com a realidade nua e crua, encontra verdadeiras dificuldades para enfrentá-la ou simplesmente aceitá-la como é, levando à desilusão. Entre as 12 faixas do álbum, destacam-se “Kálice”, “Vermelho Farol”, “Cacos”, “Minha Religião” e “Nirvana”.
“VÊNUS≠netuno” é uma jornada de auto libertação, carregada de raiva, paixão e uma pitada de inocência de seus trabalhos anteriores. Para Day, esse disco representa o exorcismo de sentimentos que a devoravam, como o da “culpa de nunca ser o suficiente”, que ela foi ensinada a sentir por tanto tempo em sua vivência na igreja. “Estava tudo muito à flor da pele e a culpa foi desencadeada. Não me fizeram sentir assim, mas reagi baseada na minha vivência. Pensava: ‘Eu era muito ruim, eu sou um lixo, uma cruz para aquela pessoa’. Percebi que a minha necessidade de endeusar alguém vinha muito desse lugar, de crescer precisando de salvação.”, explica Day Limns.
“Para o projeto, a artista mergulha firme nas próprias sensações, abrindo feridas na intenção de se curar. Investindo em uma sonoridade mais forte e elementos mais dark, “VÊNUS≠netuno” mostra uma Day potente, tanto em suas letras, quanto nas músicas em si, provando o clamor da artista ao mostrar seus sentimentos”, explica o comunicado à imprensa. “Tive a ideia de falar sobre o relacionamento da perspectiva de alguém que viveu na igreja por muito tempo. Tratando essa pessoa como se fosse uma deusa mesmo, uma coisa romântica e idealista. O resultado de colocar alguém no pedestal é que você se sente inferior. É uma expectativa irreal e injusta que você coloca na pessoa e que ela nunca vai atingir porque é tão humana quanto você”, diz Day.
Ouça o álbum “VÊNUS≠netuno”, lançamento de Day Limns:
https://umg.headmedia.com.br/venusnetuno