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Almir Sater é um importante representante da música regional, com canções de sucesso e uma carreira com mais de 40 anos. Cantor, compositor, violeiro e ator, ele completou 65 anos neste domingo, dia 14. E o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), como de costume sempre que algum artista relevante comemora datas especiais, fez um estudo sobre a obra musical de Sater, destacando as canções mais ouvidas no país, nos diversos segmentos de execução.
“Tocando em Frente”, parceria com Renato Teixeira, figura entre as mais gravadas de sua autoria até hoje e foi também a mais tocada no Brasil nos últimos 10 anos nos principais segmentos de execução pública de música. Além dele e de seu parceiro de composição, vários artistas de diferentes gêneros regravaram “Tocando em Frente”, sendo o registro de Maria Bethânia o mais marcante.

Nesse último ranking, também fazem parte do top 3 as canções “Um Violeiro Toca”, composta também com Renato Teixeira, e “Comitiva Esperança”, parceria com Paulo Simões. Essas duas fizeram muito sucesso após Sater apresentá-las no megasucesso da TV “Pantanal”, novela que contou com sua presença na versão original (Rede Manchete/1990) e que terá novamente sua participação no remake previsto para estrear no ano que vem na Rede Globo.

Nascido em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em 14 de novembro de 1956, Almir Sater tem 110 composições autorais e 261 gravações com sua participação no banco de dados do Ecad. Nos últimos 10 anos, mais de 85% de seus rendimentos em direitos autorais foram provenientes dos segmentos de TV e Show. O artista é filiado à Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes), uma das associações de música que administram o Ecad e é responsável pelos repasses ao artista.

“Almir Sater representa o que de melhor há na nossa música de raiz. É o artista que dignifica e personaliza o cidadão brasileiro e expressa musicalmente a cadeia produtiva da agricultura, da pecuária e dos sabores e cheiros do nosso sertão. Como gestor da Abramus e como um ouvinte da boa música, expresso minha melhor homenagem ao Almir. Muito obrigado por sua música, pelo seu trabalho. E assim a chalana vai percorrendo a alma sertaneja”, diz Roberto de Mello, presidente da Abramus.