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Em sessão solene, Câmara Federal homenageia a UBC

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Com 80 anos de atuação em defesa dos direitos dos compositores, autores e artistas brasileiros, a União Brasileira de Compositores (UBC) administra mais de 60% do acervo musical nacional. Nesta segunda-feira, 15, a associação será homenageada em sessão solene na Câmara dos Deputados (Plenário Ulysses Guimarães), em Brasília.

A iniciativa é da deputada baiana Lídice da Mata. “Fui motivada a realizar esta justa homenagem à UBC pelas lutas que travamos no parlamento em defesa dos direitos dos compositores e autores brasileiros, que foram duramente atacados em um passado recente da nossa história. Neste momento, outros ataques ao direito autoral acontecem no Brasil. Por isso, nossa luta precisa continuar viva e dando continuidade ao legado de 80 anos de defesa dos autores”, afirma a parlamentar.

Foto do(a) deputado(a) Lídice da Mata

 

Além de parlamentares e autoridades dos três poderes estarão presentes à sessão solene a cantora e presidenta da UBC, Paula Lima; Marcelo Castello Branco, diretor executivo da entidade; Manno Goes, autor e diretor de comunicação da associação e Sydney Sanches, advogado especializado em direitos autorais e consultor jurídico. “É com muita honra que recebemos este reconhecimento pelos 80 anos de contribuição da UBC ao direito de autor e a gestão coletiva brasileira. Aproveitamos para renovar nosso compromisso com os mais de 50 mil titulares que representamos e os quase 200 mil criadores e detentores de direitos de todo o mundo que são impactados pela nossa distribuição e, através dela, fazem a sua vida, continuam a produzir arte e a contribuir decisivamente para uma vida melhor para todos “, afirma Castello Branco.

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Conterrâneo da deputada idealizadora da homenagem, Manno Goes ressalta a importância do apoio do parlamento e do reconhecimento dos direitos dos autores. “Lídice da Mata tem sido de fundamental importância no eterno caminho pelo reconhecimento da dignidade dos autores. Essa homenagem à UBC é uma demonstração de muita sensibilidade e respeito a uma instituição que vem, há oitenta anos, servindo-se como um porto seguro para todos os compositores e artistas do Brasil”, afirma.

 

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