Está marcada para o próximo dia 15, quinta-feira pós-período de carnaval, a estreia nacional do aguardado longa-metragem “Bob Marley: One Love” (cartaz acima), que conta um pouco da história do maior artista de reggae de todos os tempos e ícone da cultura pop. Marley é responsável pelo lançamento de hinos como “Redemption Song”, “Is This Love”, “Coming In From The Cold”, “The Love” e “Three Little Birds”, tocados até hoje em todo mundo — por conta das melodias cativantes e letras que misturam espiritualidade com amor e temas sociais.
O enredo celebra a vida e a música de um ícone que inspirou gerações por meio de sua mensagem de amor e união. Na tela dos cinemas pela primeira vez, o público vai descobrir a poderosa história de superação e a jornada por trás de sua música revolucionária. Dirigido por Reinaldo Marcus Green (de “King Richards: Criando Campeãs”), o filme é estrelado por
Kinglsey Ben-Adir (de “Invasão Secreta” e “High Fidelity”) e
Lashana Lynch (no papel de sua esposa Rita Marley) e tem ainda no elenco James Norton, Tosin Cole, Umi Myers e Anthony Welsh. A produção executiva é do astro Brad Pitt, ao lado de Richard Hewitt, Orly Marley, Matt Solodky. A esposa de Bob, Rita Marley, e os filhos, Ziggy e Cedella assinam a produção. “O filme foi feito principalmente para divulgar mais a mensagem do meu pai, para colocar a mensagem em um meio diferente, o cinema, para alcançar novas gerações”, diz Ziggy Marley.
Bob Marley, que morreu em 1981, aos 36 anos, vítima de melanoma (um tipo de câncer), dedicou boa parte da carreira na música reggae para tratar de temas político-sociais. As composições do jamaicano denunciavam o racismo, desigualdade social, guerra e falava sobre resistência negra, espiritualidade e justiça social. Em 1978, o cantor conseguiu reunir o primeiro-ministro jamaicano, Michael Manley, e Edward Seage, líder do partido da oposição, para que dessem as mãos no palco e fizessem um juramento de paz. O episódio ficou conhecido como o dia que “One Love” parou a guerra civil.