No final de semana, a baiana Gal Costa subiu nas plataformas os dois últimos singles do seu próximo álbum, que vem sendo apresentado em partes desde 13 de novembro do ano passado. Com o título provisório de “Gal 75” e direção artística de Marcus Preto, o álbum traz novas leituras para canções que marcaram a discografia de Gal Costa, que completou 75 anos de idade em setembro passado (daí o título).
Todos os 10 singles serão lançados como álbum digital nos aplicativos de música em 12 de fevereiro, junto com o CD físico, pela gravadora Biscoito Fino. O projeto também será editado em vinil. Até aqui já foram revelados os duetos com Rodrigo Amarante, Zeca Veloso, Seu Jorge, Zé Ibarra, Rubel, Jorge Drexler, Criolo e Tim Bernardes. Os convidados que completam o repertório e que foram anunciados no fim de semana são Silva e o cantor português António Zambujo.
Com Azambujo, Gal canta “Pois é”, de Tom Jobim e Chico Buarque, gravada originalmente no álbum “Água Viva” (1978). Ela diz que admira há tempos a voz do artista português, que além de apaixonado pela música brasileira tem em comum com a ela a adoração por João Gilberto. Seguindo a máxima do mestre da bossa nova de fazer da voz um instrumento, Zambujo já se apresentou diversas vezes no Brasil e dedicou o álbum “Até Pensei Que Fosse Minha” às canções de Chico Buarque, criando novos arranjos para clássicos do compositor.
Com Silva, Gal já havia dividido o palco, pouco antes do recesso imposto pela pandemia, na apresentação do show “A Pele do Futuro” na Concha Acústica de Salvador, em fevereiro de 2020. No novo disco, ela divide com Silva os vocais em “Só Louco”, clássico composto por Dorival Caymmi.
Por terem sido produzidas no ano passado, em meio à pandemia, as faixas foram gravadas em seis cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Lisboa, Madri, Los Angeles e Vitória.
Ouça a gravação de “Só Louco”, com a participação de Silva:
