O cantor e compositor Paulo Miklos deixou a banda Titãs em 2016, após quase 35 anos, para tocar sua carreira solo. Seu último trabalho com a banda foi o álbum “Nheengatu”, lançado em 2015. Como artista solo, havia lançado até então três álbuns totalmente escritos, compostos e produzidos por ele — o último deles, “A Gente Mora no Agora”, que saiu em 2017. Agora, Miklos promove um novo projeto. Concebido durante o período mais agudo da pandemia, “Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém”, seu quarto álbum solo acaba de chegar aos aplicativos — inclusive com um clipe e três visualizers disponíveis no canal oficial do artista no YouTube.
“Todo mundo ao mesmo tempo, aquela bagunça e eu compondo em um universo paralelo. Resolvi fazer um mergulho naquilo que realmente importa”, conta o cantor e compositor, que também tem importante carreira de ator. Para Paulo Miklos, “a música sempre foi uma espécie de portal capaz de me transportar para outro lugar. E as canções não tratam de opressão, do momento difícil que todos estávamos vivendo e colocaram a humanidade em alerta. Mas daquela vida que a gente gostaria de viver. A arte como uma postura política, com sua capacidade de pintar um universo de desejos”.
A porta de entrada para esse mundo dos afetos de Paulo Miklos foi o single “É Assim Que Eu Sei”, faixa lançada no início de maio, em que o narrador se questiona sobre quais seriam os sinais deixados pela pessoa amada. Já a faixa-título do álbum, a bela e romântica “Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém”, traz versos como: “Tudo no amor deve estar sempre bem / Assim como se do amor não sobrasse ninguém / Menos de si, cada vez mais do amor / Menos de cada um, tudo só do amor / O amor vem sempre primeiro / Do amor não vai sobrar ninguém / O amor te quer por inteiro / Até que o amor seja tudo o que se tem…”
Ao longo do disco, com sonoridade pop, artista fala de amor, de amizade e de liberdade no restante do álbum que chega ao público. Desde o encantamento da paixão, em “Todo Esse Querer”, passando pela homenagem a um amigo, em “Sabotage Está Aqui”, a importância da escuta, em “Uma Conversa”, a liberdade em “Por Que Censurar O Amor?”, até a reinvenção de um casal em uma simples metáfora com um jogo de cartas, em “Se o Amor Ainda Existir”. Ao todo, o registro conta com 12 faixas.
Assista ao vídeo da faixa título do novo álbum de Paulo Miklos, “Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém”: