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Músico Marcelo Segreto lança EP inspirado em temas de filmes

Como forma de lembrar o Dia do Cinema Brasileiro (19 de junho), acaba de chegar às plataformas o volume 1 do álbum “Cinemúsicas”, projeto musical que propõe um diálogo entre a canção popular e o cinema. O trabalho é composto por canções inspiradas nos filmes “Bacurau” (2019), “Lost in Translation” (2004), “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), “Cidadão Kane” (1941), “Me Chame Pelo Seu Nome” (2017), “Dançando no Escuro” (2000), “Democracia em Vertigem” (2019) e “Os Sonhadores” (2003), todas de autoria do músico Marcelo Segreto.

Com arranjos escritos para quarteto de cordas e violão, o projeto conta com produção musical de Marcus Preto e Tó Brandileone, e participações especiais de Paulo Miklos e Tatiana Parra. O lançamento saiu pelo selo Gravadora Experimental (Fatec Tatuí) e ainda contará com uma série de videoclipes dirigidos por Martina Mattar e Thiago Ricarte, que serão lançados em breve.

“‘Cinemúsicas’ é um disco com canções inspiradas no cinema, cada faixa baseada em um filme. A ideia desse EP veio de um deslumbramento que eu tenho por essa arte. Enquanto eu cursava a faculdade de música na USP, também passei a frequentar muitas disciplinas do curso de Audiovisual da ECA-USP e pouco a pouco fui pensando num projeto de fazer letras e canções a partir de obras cinematográficas”, diz Segreto.

A primeira faixa do EP, “Rosebud”, é uma canção inspirada no filme Cidadão Kane (1941) de Orson Welles, mas também faz referência ao conto “Nenhum, Nenhuma” de Guimarães Rosa, fazendo uma reflexão sobre o amor e a passagem do tempo. Já “Lost in Translation”, contou com a participação especial da cantora Tatiana Parra e foi inspirada no filme de mesmo nome da diretora americana Sofia Coppola, lançado em 2003. A canção, assim como o filme, retrata o acontecimento de um encontro amoroso intenso e o iminente desencontro.

A faixa 3, “Me Chame pelo seu Nome” foi inspirada no filme homônimo do diretor italiano Luca Guadagnino, lançado em 2017. A canção, assim como o filme, retrata o descobrimento do amor, de forma íntima e lírica. O filme “Uma Vista da Baía de Guanabara” (1898) de Afonso Segreto inspirou a quarta faixa do EP e conta com a participação de Paulo Miklos (Titãs) que além de ser um grande cantor e compositor é também um importante ator do cinema brasileiro atual.

A última faixa do EP, “Dançando no Escuro”, foi inspirada no filme homônimo de Lars von Trier, em que uma personagem (interpretada por Björk) está ficando cega e fantasia sua própria realidade, imaginando-se em cenas de musicais. A canção também explora o universo da imaginação e do sonho e a fragilidade da existência.

Ouça o EP 1 do álbum “Cinemúsicas”, de Marcelo Segreto:

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