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Ney é destaque em álbum que homenageia Cacaso

ney matogrosso 31 janeiro

O selo Kuarup, conhecido por seus lançamentos de qualidade artística, de nomes da MPB e da música regional, está produzindo o álbum “Cacaso 80 Anos”, com composições do poeta e letrista mineiro. Nascido em Uberaba, em 13 de março de 1944, Cacaso morreu jovem, aos 43 anos, vítima de infarto. Um dos destaques do álbum póstumo será Ney Matogrosso, interpretando o clássico “Lambada de Serpente”, parceria de Cacaso com Djavan e lançada pelo cantor alagoano em 1980.

Astro que integra o primeiro time da MPB, Djavan pouco foi gravado por Ney Matogrosso. Descontado o registro coletivo da música “Luz do Mundo” (Djavan, Caetano Veloso, Chico Buarque e Arnaldo Antunes) para o single beneficente “Se Essa Rua Fosse Minha'” (1991), idealizado pelo sociólogo Betinho (que nos deixou em 1997), há somente a gravação de “Nobreza” (1982) feita por Ney em duo com o pianista Luiz Avellar para o “Songbook” Djavan (1997).

Cacaso - 22/12/2021 - Poesia - Fotografia - Folha de S.Paulo

Por isso mesmo, a participação de Ney cantor no álbum “Cacaso 80 Anos” — com produção de Renato Vieira e previsto para chegar ao mercado dia 7 de março — ganha relevância adicional. Primeira conexão de Ney com a obra poética de Cacaso, a gravação de “Lambada de Serpente” foi feita com piano, arranjo e direção musical de Alexandre Vianna, além dos toques dos músicos João Benjamin (baixo acústico) e Kabé Pinheiro (bateria e percussão).

Além de Ney Matogrosso, cuja faixa será apresentada antes do álbum em single agendado para 9 de fevereiro, outros artistas participam do tributo. Alaíde Costa canta “Dentro de Mim Mora Um Anjo” (Sueli Costa e Cacaso, 1975); Claudio Nucci revive “As Coisas, parceria de Nucci com Cacaso lançada em 1984. Filó Machado canta “Perfume de Cebola” (1984), parceria dele com o homenageado; Joyce Moreno revisita “Gente Séria” (deçla e Cacaso,1982); Leila Pinheiro dá voz a “Triste Baía da Guanabara” (Novelli e Cacaso, gravada por Djavan em 1980) e Toquinho e Camila Faustino revivem juntos “Francamente” (1980), parceria de Toquinho com o poeta mineiro.

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