Mestre na arte de tocar guitarra e integrante do lendário grupo Novos Baianos, Pepeu Gomes acaba de lançar seu 44° álbum de estúdio, “Eterno Retorno”, primeiro em 25 anos. Para o novo projeto, ele reúne colaboradores antigos, como Arnaldo Antunes, Zélia Duncan e Ivo Meirelles, e novos parceiros, como Nando Reis, a banda de rock baiana Vivendo do Ócio, os compositores Cyro Telles e Filipe Pascual e o artista guianês Harold Caribbean. “Eterno Retorno” foi produzido por Cyro Telles, Filipe Pascual e Kevin White, com direção musical do próprio Pepeu. A mixagem é assinada por Renato Oliveira e a masterização por Ricardo Garcia.
“O que me motiva a continuar tocando e cantando é o legado no qual venho trabalhando, atravessando gerações, com minha guitarra em punho. A guitarra, como o rock ‘n roll, é imortal. Quando penso nisso, me passa pela cabeça continuar sendo um mensageiro do som por muitos anos”, conta Pepeu. No projeto, ele homenageia o famoso grupo que estourou no final dos anos 1970 tendo, além dele, nomes como Moraes Moreira e Baby Consuelo (hoje Baby do Brasil), ao regravar a faixa “99 vezes” – presente no álbum “Farol da Barra”, de 1978, dos Novos Baianos.
Em carreira solo, Pepeu Gomes participou de outros clássicos, como “Fa-tal: Gal a Todo Vapor”, de Gal Costa e “Barra 69”, de Caetano e Gil. Sua guitarra suingada, uma das principais da história da música brasileira, está presente em clássicos como “Sexy Iemanjá”, “Eu Também Quero Beijar”, “Masculino e Feminino”, “De um rolê”, “Preta Pretinha” e “Mistério do Planeta”.
Nascido em Salvador, Pepeu aprendeu a tocar violão ainda na infância e aos 11 já fazia parte de uma banda chamada Los Gatos. Aos 14, integrando a banda Os Minos, gravou pela primeira vez como músico profissional, assinando os baixos de dois singles. Aos 66 anos, Pepeu possui mais de 50 anos de carreira musical.
