Com 45 anos de idade e quase 20 de carreira, Preta Gil levará um pouco de sua rica história – sempre com o bom humor que lhe é característico – para os palcos brasileiros, num novo projeto, “Mais Preta Que Nunca”. O espetáculo, definido por ela como “monólogo autobiográfico e musical”, será costurado por músicas que permeiam sua história, tendo na companhia uma banda só de mulheres (Zinha Franco no baixo, Flávia Belchior na percussão e bateria e Taís Feijão no violão e guitarra).
A direção está a cargo do ator e diretor Otávio Muller, ex-marido de Preta e pai de seu filho Francisco Gil – que assume a direção musical. “Mais Preta Que Nunca” está em fase de ensaios abertos no Theatro Bangu Shopping (até 4 de agosto). A estreia oficial se dará no dia 8 de agosto (data do aniversário da cantora), no Teatro Net Rio (com sessão extra no dia 9). Depois de lançar a peça no Rio de Janeiro, sua cidade natal, Preta inicia turnê nacional, em datas a serem anunciadas.
Testemunha ocular de grandes histórias dos bastidores do show business brasileiro, Preta divide o espetáculo, que tem roteiro de Daniela Ocampo, em blocos temáticos que recontam sua trajetória e aventuras como “Meus Pais Eram Hippies”, “Adolescente”, “Produtora Desde Sempre”, “Posar Nua” e “Mangueira”, entre outros.
Entre as músicas, além de sucessos da cantora como “Sinais de Fogo” e “Vá se Benzer”, uma seleção de hits de várias épocas que inclui Frenéticas, Gretchen, Menudo, RPM, Paralamas do Sucesso, Blitz, Gilberto Gil e ao menos um samba-enredo da Mangueira (escola da qual foi durante alguns anos rainha de bateria), entre muitos outros.
“Mais Preta que Nunca” será a segunda experiência de Preta Gil no gênero teatral. Em 2006, ela encarnou o travesti Ivanildo Pereira/Linda Lee no musical “Um Homem Chamado Lee”, que comemorou os 40 anos de carreira de Rita Lee, no Teatro Folha, em São Paulo.
