Artista acostumado a longa turnês e agendas lotadas, o cantor e compositor Sérgio Reis “puxou o freio de mão” nos últimos anos, passando a realizar menos shows — primeiro porque atuou como deputado entre 2015 e 2018 e depois por conta da pandemia da Covid-19. Mas apesar dos 82 anos idade, ele sente-se com energia e disposição para retomar os palcos. E na próxima sexta-feira, dia 2, será atração na programação da casa de espetáculos Ribalta, na Avenida das Américas, Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Sérgio Reis começou sua carreira com sucessos da Jovem Guarda, como a autoral “Coração de Papel”. Em 1972, Reis gravou seu primeiro disco de música sertaneja com a canção “Menino da Gaita”. Seguiram-se os sucessos “Menino da Porteira”, “Adeus Mariana”, “Disco Voador”, “Panela Velha”, “Filho Adotivo”, “Pinga Ni Mim”, entre várias outras canções. Esses e outros grandes sucessos serão apresentados por Serjão no show do dia 2 próximo no Rio.
Trabalhou como ator em algumas novelas, tais como “Pantanal” e “A História de Ana Raio e Zé Trovão” na extinta TV Manchete; “Paraíso” e “O Rei do Gado” na Globo. Gravou músicas para a trilha sonora de “O Rei do Gado”, na qual formava a dupla sertaneja “Pirilampo & Saracura” com seu parceiro de cena Almir Sater. Com a ajuda de seus filhos, o artista gravou em 2003 o seu primeiro DVD: “Sérgio Reis e Filhos – Violas e Violeiros”. Em março de 2009, Reis foi homenageado com a refilmagem do longa “O Menino da Porteira”, desta vez protagonizado pelo cantor Daniel no papel do boiadeiro Diogo. Em agosto do mesmo ano, a gravadora Som Livre lançou a coletânea “Cantando o Brasil” para comemorar os 50 anos de carreira, trazendo em quatro volumes os maiores sucessos e canções mais marcantes do músico.
Em 2010, Sérgio Reis gravou o CD e DVD “Amizade Sincera” em parceria com o amigo Renato Teixeira, que permaneceu entre os dez produtos mais vendidos nas maiores lojas físicas do país por várias semanas consecutivas. O segundo volume do projeto “Amizade Sincera” foi lançado em março de 2015 e contou com participações especiais de Amado Batista e Toquinho, uma verdadeira curadoria da música caipira no Brasil.
Entre os prêmios que recebeu ao longo de 60 anos de carreira, destacam-se três Latin GRAMMY, o último deles em 2014, pelo álbum “Questão de Tempo”.
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