Começou no dia 17 de março a temporada 2017 do Festival Villa Mix, um dos mais populares eventos de música sertaneja do país. O calendário, ainda em fase de montagem, teve início na citada data pela cidade de Boa Vista (RO). As atrações: as duplas Jorge & Mateus e Matheus & Kauan, o cantor Jonas Esticado e o DJ Alok. No dia seguinte, foi a vez de Manaus. O line-up contou com os mesmos nomes acrescido de Simone & Simária, Luan Santana e Bruno & Marrone. Já em abril, logo no dia 1º, foi a vez de Vitória/ES. Sobem ao palco do VMF capixaba, Jorge & Mateus, Matheus & Kauan, Simone & Simária, Israel & Rodolffo, Alok e Wesley Safadão.
A expectativa da AudioMix, criadora e realizadora do festival, é de pelo menos repetir a quantidade de edições do ano passado – 19, em todo país, somando 130 shows, de 35 diferentes artistas, para um público total de mais de um milhão de pessoas.
Na entrevista a seguir o gerente geral do festival, Marlus Marcelus, fala sobre o evento.
SUCESSO! – Quantas edições do festival estão programadas para acontecer neste ano?
MARLUS MARCELUS – Ainda estamos montando o calendário, que será aberto no dia 17 de março, com uma edição chamada Private em Boa Vista (RO). No dia seguinte, o VMF chega a Manaus. A intenção é sempre levar o festival para lugares que nunca o receberam, além, é claro, de repeti-lo em praças por onde ele já passou. No geral, buscamos atender o pedido do próprio público na montagem dos calendários.
Como vocês montam o line-up dos festivais? Costumam ouvir o público local com relação às atrações?
Nossa intenção é atender a todo tipo de público, por isso procuramos, sim, montar a programação atendendo às demandas de cada região, trazendo diferentes estilos. Em algumas oportunidades, abrimos enquetes nas redes sociais do Villa Mix Festival para saber que artistas a galera quer ver em determinada edição. Esse tipo de ação tem funcionado bastante.
Como é feita a escolha das atrações que não pertencem ao cast da AudioMix?
Desde 2013 temos recebido no Villa Mix Festival a participação de artistas que não são vinculados à AudioMix, mas que são parceiros, como Ivete Sangalo, Bruno & Marrone, Luan Santana, Victor & Leo, Sorriso Maroto e outros. A prioridade tem sido convidar atrações que sejam destaque tanto nacional quanto em determinadas regiões, para abrilhantar ainda mais nosso evento. A participação é fechada por edição. A escolha das atrações é sempre bem criteriosa e requer uma série de cuidados, já que se trata de um dia único de evento para conciliar todas as agendas e horários dos artistas. Por ser um megaevento, a organização precisa estar muito bem amarrada neste sentido.
Todo festival termina com uma atração eletrônica? Além do Alok, que outros DJs tem se apresentado?
Em todas as edições procuramos mesclar vários ritmos musicais, como sertanejo com forró e, claro, sempre contando também com a música eletrônica, tendo no Alok nossa principal atração de emusic, já que se trata do DJ número um do Brasil. E neste ano não será diferente. A música eletrônica estará presente cada vez mais forte no festival, inclusive teremos algumas surpresas – DJs internacionais estarão presentes em algumas cidades.
Com relação à organização, a AudioMix conta com parceiros locais?
Em cada praça, contamos com parceiros locais. Por exemplo, a Fábrica de Eventos na região Norte; Social Music, Kalor Produções e Online Entretenimento no Nordeste; e GDO e Grupo Maria’s no Sul, dentre outras empresas.
A que vocês creditam o sucesso do Villa Mix? Ao conforto e diferenciais oferecidos ao público – além, claro, das atrações?
É um conjunto de fatores. Ao longo desses anos, trabalhamos para que o Villa Mix Festival se firmasse como referência no mercado de entretenimento, com sua mega estrutura e artistas de peso. Conseguimos alcançar este objetivo e, para todas as edições, buscamos apresentar algum diferencial que mostre todo o potencial do festival, já conhecido por trazer uma estrutura compatível a de renomados shows internacionais, com palcos de grandes dimensões e o que há de mais moderno em termos de tecnologia, cenografia, iluminação, efeitos visuais, som, etc., além, é claro, da questão do conforto, segurança e de diversos serviços exclusivos para o público.
A venda de ingressos é feita pela própria Audiomix?
É feita por uma empresa de ingressos parceira do grupo, a Tic Mix, e nos pontos de venda das cidades que recebem o Villa Mix Festival.
Que edições considera as mais emblemáticas do festival?
Acho que cada edição tem sua importância para o crescimento e reconhecimento do nosso evento. Mas posso citar, por exemplo, o Villa Mix Goiânia, que neste ano estará em sua sétima edição (em julho). O palco montado para a edição 2015 na capital de Goiás entrou para o Guiness como maior palco do mundo. Vale citar também as edições de 2016 realizadas em São Paulo, no Allianz Parque, e no Rio de Janeiro (no Parque Olímpico).
Quais os artistas que até agora mais se apresentaram nas edições do evento?
Jorge & Mateus. Eles são os anfitriões do Festival e estão com a gente neste projeto em praticamente todas as edições, desde a primeira.
O festival tem vários produtos licenciados. As vendas são feitas apenas durante os eventos ou também de forma online? Que produtos são mais consumidos?
Temos uma linha de produtos com a marca Villa Mix Festival, que conta com bonés, óculos, camisetas e acessórios, entre outros itens. As vendas começaram de forma física e no ano passado iniciamos a comercialização online no site da AudioMix Store. A demanda varia bastante, conforme cada edição. Mas os bonés, os copos e os óculos estão sempre entre os produtos mais procurados.
Pretendem exportar o VMF, realizando edições fora do país?
Estamos esperando o momento certo para isso, pois precisamos fazer lá fora uma produção com o mesmo padrão de qualidade observado aqui no Brasil. Mas já temos planos para edições nos EUA e Europa.