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Em entrevista exclusiva, Leonardo Randolfo conta sobre projetos e eventos artísticos

Formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, o jovem maestro Leonardo Randolfo, 29 anos, ficou conhecido no shows business por dirigir importantes eventos, como os Concertos com o Coral 500 Vozes e Coral Mil Vozes, no estado fluminense, bem como espetáculos e CDs com participações de nomes como Milton Nascimento, Bibi Ferreira, Leila Pinheiro, Xuxa e Padre Fabio de Melo. Em 2002, então com 14 anos, ele criou um coral infanto-juvenil (Dó Ré Mi), e desde então está à frente do projeto. Formado atualmente por crianças e adolescentes entre 7 e 15 anos, da cidade de Petrópolis, o Dó Ré Mi apresenta-se com frequência (às vezes na companhia de artistas conhecidos) e já gravou um álbum, lançado pela Biscoito Fino.

Desde o início do ano passado, Randolfo, além de comandar o Dó Ré Mi, é o responsável pela Secretaria Municipal de Cultura de Petrópolis, com trabalho bastante elogiado. Um dos eventos coordenados por ele que ganhou destaque na mídia foi o chamado Natal Imperial, que levou 300 mil pessoas à cidade em 45 dias de programação. A seguir, Randolfo fala desta vitoriosa ação e de outros eventos que movimentarão a cidade ao longo de 2018.

Show Business + SUCESSO! – Fale do êxito do Natal Imperial em 2017, em termos de estrutura e de atrações.
Leonado Randolfo – O Natal Imperial 2017 despontou nesta edição como o segundo maior evento na categoria no Brasil (atrás apenas de Gramado/RS). Um grande desafio e que no nosso entender superou todas as expectativas. Mais de 300 mil pessoas, em 45 dias de intensas atividades. Ao todo o evento teve mil horas de programação cultural, com nomes como Padre Fabio de Melo, Agnaldo Rayol, Maria Rita, Fernanda Abreu, Bia Bedran, Corais de Petrópolis e orquestras, dentre outros. A Parada Iluminada, com 300 participantes, alegorias e alas coreografadas, foi um dos pontos altos da festa. Em termos de cenografia e iluminação, Petrópolis teve o Natal mais brilhante do Brasil. O túnel de luz, com 100 metros de extensão, instalado na rua 16 de março, uma das principais do Centro Histórico, atraiu milhares de pessoas.

O que você projeta para a edição 2018?
Atendendo a demanda e grande procura, ampliaremos a edição 2018, que começará em 14 de novembro e vai até 6 de janeiro de 2019. Teremos muitas novidades. Já estamos trabalhando na ampliação dos espaços. Mais palcos, mais luzes, mais atrativos, mais espetáculos. Com certeza, o Natal Imperial continuará apresentando do erudito ao popular. Uma programação que já está sendo pensada para todas as idades.

Os shows/apresentações acontecem em locais abertos, sem cobrança de ingresso?
A ideia é que a grande maioria dos espetáculos sejam sempre gratuitos e ao ar livre. Para a edição 2018 estão sendo pensados alguns espetáculos permanentes (em local fechado) com cobrança de ingresso, para que possam inclusive ajudar na viabilização dos custos de produção.

Além do Natal Imperial, sua secretaria tem se envolvido em outros eventos importantes?
2018 começou intenso. Realizamos em janeiro o primeiro Festival de Verão de Petrópolis. Mais de 35 mil pessoas passaram pelo evento, que contou com shows gratuitos de nomes como Paulinho Moska, Cidade Negra, Onze:20, Bateria da Mangueira, Pique Novo e atrações locais. Para comemorar o aniversário da cidade, em março, realizamos o show de Sandra de Sá (em parceria com o Sesi). Em junho, teremos a Bauernfest – Festa do Colono Alemão (segunda maior da categoria no Brasil). Iniciando a alta temporada, o Festival de Inverno, com intensa programação de concertos e shows. Ainda este ano, no mês de agosto, o 1º Festival Internacional de Corais, com a participação de mais de 100 grupos do Brasil e do exterior. Não esquecendo, é claro, das festas em homenagem às colônias e à imigração japonesa, italiana e portuguesa.

Você continua à frente do projeto Dó Ré Mi?
O Dó Ré Mi é a essência de tudo. Minha principal função e também um desafio diário. Estamos trabalhando no próximo show, que virá cheio de novidades. Queremos nos comunicar cada vez mais com o público jovem, mas sem excluir nenhuma faixa etária. Rolará até um passeio pelo funk, lugar inusitado para esta formação. Novo cenário, novo figurino, tecnologia e muito trabalho com ensaios de repertório e coreográficos. A turnê 2018 passará por algumas capitais brasileiras.

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