Obra relevante para quem gosta de música e, em especial, de Música Popular Brasileira, o livro “1979 – O ano que ressignificou a MPB” (capa acima), organizado por Célio Albuquerque, chega ao mercado através da Garota FM Books. Nesta sexta-feira, 23, a obra será lançada oficialmente em São Paulo, em noite de autógrafos na Travessa Livraria, no bairro de Pinheiros.
O livro, ao longo de 576 páginas, reúne 100 artigos sobre 100 álbuns que mostram que o ano foi atípico para a MPB Em 1979, o país vivia o início do período de anistia política. Os artistas brasileiros começavam a ver a produção fonográfica independente como uma saída. E as mulheres cantoras e compositoras davam um passo maior rumo à abertura de seu espaço no cenário musical. Havia ainda a discoteca, e a resposta a ela. O samba, como sempre, agonizava, mas mantinha-se altivo a cada nova melodia.
A cantora e compositora Joyce Moreno costuma dizer que “a MPB tem resposta pra tudo, e sempre prova”. E a música popular brasileira teve “resposta” para o ano de 1979. Dessa constatação nasceu o livro, uma “quase biografia” daquele ano musical, segundo o jornalista Célio Albuquerque, que contou com a colaboração de 100 autores de diversos estados do país.
Produzido a partir de um bem-sucedido financiamento coletivo, o livro “1979 – O ano que ressignificou a MPB” reúne histórias escritas por artistas e jornalistas, e resgatam a memória de um ano em que a música popular brasileira falou por si só. Em forma de prosa, resenha, reportagem ou entrevista, cada autor dá o seu estilo ao seu capítulo. Entre os álbuns lançados naquele ano e citados no livro estão “Gostoso Veneno” (de Alcione), “Salve Simpatia” (Jorge Ben), “Mel” (Maria Bethânia), “Pedaço de Mim” (Zizi Possi) e “Seu Tipo” (Ney Matogrosso).
Conheça um pouco do livro “1979 – O ano que ressignificou a MPB”: