Ícone no cenário musical brasileiro, Lulu Santos lança a turnê “Canta Lulu”, que estreará em abril de 2018, no Rio de Janeiro, e passará por mais de 20 cidades brasileiras nesta primeira etapa. A turnê sela o novo acordo entre a Universal Music, a Live Nation Entertainment, e a Avante Música/Los Santos. Os primeiros ingressos estarão disponíveis amanhã, dia 18, nos sites LuluSantos e Eventim.
“Canta Lulu” será a primeira turnê nacional da Live Nation Latina no Brasil e mais uma grande produção da GTS (Global Talent Service), empresa do grupo Universal Music. A parceria na gestão e operação da nova turnê marca um momento inédito na história das empresas, trazendo para o Brasil um modelo de negócios vencedor no showbusiness internacional.
Lulu Santos, Paulo Lima (Presidente da Universal Music Brasil), Alexandre Faria (Diretor e Vice-Presidente Sênior de Aquisição de Talentos da Live Nation Latina) e Denis Porto (empresário do artista), apresentaram a turnê e responderam algumas de nossas perguntas sobre o novo projeto, em uma Coletiva de Imprensa realizada no Rio de Janeiro, na última segunda. Confira.
SHOW BUSINESS + SUCESSO! para Lulu Santos – Como será o repertório do novo show?
O repertório será composto por clássicos que já não canto há muito tempo, mesclando com o repertório do meu último álbum lançado em homenagem a Rita Lee, “Baby Baby!”.
Qual foi o gatilho para regravar Rita Lee?
Eu conheço a Rita desde os meus 17 anos. Já li a biografia dela, e já ouvi todos os discos dos Mutantes e da carreira solo dela. Na verdade, Rita é a artista que eu mais conheço as letras. Ela faz parte da minha história.
Haverá a participação de Rita nos shows?
Serão 21 músicas minhas e seis da Rita. Mas, a princípio, não há a possibilidade dela participar dos shows. Talvez ela não topasse, mas irei pensar nessa ideia de convidá-la.
SHOW BUSINESS + SUCESSO! para Alexandre Faria (Diretor da Live Nation Latina) – Como se deu a escolha do Lulu?
Foi de primeira, pela sua trajetória ímpar. Não teria artista melhor para iniciar essa nova nova fase da Live Nation. É uma alegria muito grande.
Como você vê o universo de shows nesse momento de crise no Brasil?
As verbas publiciatárias diminuiram, mas mesmo assim as pessoas ainda vão aos shows. Houve grandes cortes em consumo de bens, como compras de carros, casas, e até viagens, mas o mercado do entretenimento como shows e cinema, não foi tão afetado pela crise.
SHOW BUSINESS + SUCESSO! para Paulo Lima (Presidente da Universal Music Brasil) – O que você tem a dizer sobre a nova era de streaming?
É uma nova forma de consumir música. Houve uma troca de produto por serviço – se referindo às plataformas. O Brasil é o segundo país que mais usa o Spotify, somos um país de dimensões continentais, e o crescimento é promissor neste mercado. A Universal Music não é apenas gravação, até porque nem estúdio temos mais, mas é também conteúdo, mídia, agenciamento de artistas e entretenimento.
Qual artista novo no mercado da música, você citaria como representante deste legado de cantores como Lulu?
Nós estamos investindo em todos os tipos de música. Mas um caso que se destaca neste momento é Anavitória que é um Pop Rural, e em menos de um ano teve uma explosão exponencial.